Home Destaque Após prisões e afastamentos, Polícia Civil começará 2018 com mudança geral em delegacias e setores burocráticos

Após prisões e afastamentos, Polícia Civil começará 2018 com mudança geral em delegacias e setores burocráticos

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Após prisões e afastamentos, Polícia Civil começará 2018 com mudança geral em delegacias e setores burocráticos

Secretário André Costa determinou uma mudança geral nas delegacias da Polícia Civil

Quando o Ano-Novo entrar, uma drástica mudança vai acontecer em todos os cargos de chefia e assessoramento da Polícia Civil do Ceará. Um “rodízio” geral de delegados ocorrerá nas delegacias distritais, metropolitanas, municipais, regionais e especializadas. A mudança vai atingir também divisões e departamentos. A ordem veio de cima e será devidamente acatada pelo gestor da instituição, no caso, o delegado-geral Everardo Lima.

Tudo isso após os episódios em que servidores da casa acabaram sendo alvos de operações da Polícia Federal, do Ministério Público Estadual, da Justiça e da própria Controladoria Geral de Disciplina (CGD). Mas é bom ressaltar que as mudanças não são de pessoas investigadas ou indiciadas. Estas estão afastadas das funções. O que a cúpula da Segurança Pública quer é dar celeridade e dinamismo no dia-a-dia da Polícia Civil. Tirar de delegacias  delegados que estão ali há anos. A mudança seria uma oxigenação.

Desabafo do Delegado

“Quando no ano de 2001 fui para o Rio de janeiro estudar Planejamento Estratégico a mando do Governo Tasso, um amigo e apoiador naquela cidade, mandou que eu guardasse a minha pistola e a minha babilaca de Delegado, pois se eu fosse identificado seria morte certa. Atendi o conselho do amigo, somente onze meses depois, na minha volta, voltei a usá-la. Nunca pensei que a moda viesse para o Ceará. Hoje quando vejo notícias de policiais sendo agredidos por se identificarem policiais, custo a acreditar que a moda chegou no Ceará. Uma inversão de valores inaceitável”.

O desabafo é de um delegado da Polícia Civil cearense. Nas redes sociais, ele e outros profissionais da Segurança Pública revelam o nível de medo e risco que sofre a categoria diante do avanço da criminalidade no Ceará. Se os agentes são alvos constantes de atentados, assaltos, agressões etc, o que dirá de nós cidadãos que não andamos armados nem temos a autoridade como guardiã de nossas atividades profissionais. Este, porém, é o cenário da violência e da criminalidade que assola o nosso estado, numa situação nunca vista antes, de medo e impunidade.

Com informações do blogdofernandoribeiro..

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