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Atrasos nos pagamentos dos bolsistas da Ingeti volta a ser discutido na Câmara de Caucaia

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Atrasos nos pagamentos dos bolsistas da Ingeti volta a ser discutido na Câmara de Caucaia

Muitos bolsistas estão sem receber o benefício há mais de 3 meses

O atraso no repasse dos pagamentos aos bolsistas do Instituto Nacional de Gestão, Educação, Tecnologia e Inovação (Ingeti), voltou a ser discutido na Câmara de Vereadores de Caucaia. Na manhã desta terça-feira, dia 06, os vereadores pediram pressa na resolução do problema que já se agrava há meses.

O apelo partiu do vereador Mickauê, logo no início da sessão. Ele apontou que muitos bolsistas ainda estão sem receber o benefício há mais de 3 meses e que o Executivo não cumpriu com a palavra durante o primeiro semestre. “O procurador do município, juntamente com o secretário de Educação, estiveram aqui nesta tribuna na última sessão. E naquele momento, eles reafirmaram que estariam pagando todos os bolsistas. E, mais uma vez, confiamos na palavra do Executivo e, mais uma vez, não foi cumprido”, explanou Mickauê.

Mickauê foi acompanhado com declarações favoráveis dos colegas como os vereadores Enéas Gois, Emília Pessoa e Ricardo Cordeiro. Pessoa acrescentou os problemas que a cidade vem enfrentando há mais de um ano com o caso, citando, além do lixo, a escola de tempo integral Camurupim, localizada próximo ao Capuan. De acordo com a vereadora, as famílias relatam que as aulas estão encerrando mais cedo por problemas da Ingeti, especificamente, a falta de funcionários e um buraco numa fossa ainda não solucionado pela Secretaria de Educação.

Apesar de concordar, o vereador Weibe Tapeba atentou que o período de “defesa eleitoral” dificulta a quebra do contrato com a empresa . “Hoje nós somos obrigados a tolerar e a permitir que o contrato continue vigente”, comentou o vereador. No entanto, ele ainda lembrou que a situação já foi levada ao Ministério Público, para tratar do caso de uma gestante que foi desligada do programa indevidamente.

O projeto do Executivo que previa o convênio com a Ingeti, um instituto ligado à Universidade Estadual do Ceará (Uece), a conceder cursos de capacitação com direito a uma bolsa remunerada para os inscritos, foi aprovada pela câmara há quase seis meses. Desde então, muitas reclamações têm sido feitas e o assunto tem sido recorrente nas reuniões da casa.

Por Thomas Pacheco

Foto: Blog Maria Guilherme / Ilustrativa

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