Diretor do polêmico ‘O último tango em Paris’ (1972), ‘O último imperador’ (1897) e ‘Os sonhadores’ (2003) morreu em Roma. Imprensa italiana cita ‘longa doença’, mas causa da morte não foi revelada.
De acordo com a imprensa italiana, ele estava em casa, em Roma, mas a causa da morte não foi revelada. O jornal “Corriere Della Sera” cita “uma longa doença”.
Considerado o último grande mestre do cinema italiano, Bertolucci fez ainda obras-primas como “Antes da revolução” (1964), “1900” (1976), “O conformista” (1970).
Com “O último imperador” (1987), levou o Oscar de melhor diretor (é o único italiano a ter levado o prêmio), melhor filme e melhor roteiro. O longa faturou, ao todo, nove estatuetas. Em maio de 2011, ele recebeu uma Palma de Honra, no Festival de Cannes, pelo conjunto de sua obra.
Além de filmes de ficção, Bertolucci dirigiu documentários. Iniciou a carreira artística como poeta e também se destacou como roteirista. Assinou, por exemplo, “Era uma vez no oeste” (1968), de Sergio Leone.
Ele era casado desde 1978 com Clare Peploe.
Fonte: G1