Mikaelton Carantino oficializou a decisão na noite do último sábado, dia 22.

O candidato a governador Mikaelton Carantino (PCO) desistiu da disputa pelo Palácio da Abolição neste ano. A decisão foi homologada na noite de sábado (22) e, desde ontem, está disponível no sistema DivulgaCandContas, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Apesar da desistência, o nome do ex-postulante estará presente nas urnas. Como o prazo máximo para trocas encerrou-se no dia 17, o PCO não poderá designar um novo candidato.

Todos os votos que eventualmente vierem a ser dados à legenda na disputa pelo Executivo serão anulados. Na primeira e mais recente pesquisa Ibope para o Governo do Estado, divulgada no último dia 16, ele não chegou a pontuar.

Carantino, professor de matemática da rede estadual e sindicalista, foi o último postulante a anunciar seu nome para a disputa ao Executivo neste ano. Entretanto, o PCO teve o Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários (Drap) indeferido pelo Tribunal Regional Eleitoral do Ceará (TRE-CE) no último dia 4, em razão da ausência de um diretório regulamente constituído no Estado. Por disso, todas as candidaturas lançadas pelo partido no Ceará para a disputa de 2018 foram indeferidas pela Justiça Eleitoral.

O partido e o candidato haviam entrado com embargos de declaração, instrumento por meio do qual são solicitados esclarecimentos sobre o conteúdo do acórdão do julgamento. Entretanto, nesse período, as únicas candidaturas lançadas pela agremiação para a Assembleia Legislativa, João Paulo Barroso, e para a Câmara dos Deputados, Julia Kecia, renunciaram definitivamente à participação na disputa. Com a renúncia, os embargos apresentados por Mikaelton Carantino foram negados e o processo extinto pelo juiz Alcides Lima, relator do caso.

Além dos três, o PCO também apresentou, no Ceará, os nomes de Alexandre Barroso para o Senado Federal, Lino Alves para o cargo de vice-governador e Ronald Medeiros, junto a Patrícia Braga, como suplentes de Barroso.

Fonte: Diário do Nordeste