Após horas sem responder mensagens no WhatsApp, a família começou a desconfiar que havia acontecido algo com Lucas. Vítima é natural de Monsenhor Tabosa, no Ceará, morava no Rio de Janeiro há sete anos e trabalhava como garçom.
O cearense Lucas Chaves, 32, que estava desaparecido desde o fim de semana e foi encontrado morto na comunidade Rio das Pedras, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (4), falava todos os dias com os pais e a irmã, segundo familiares.
Por conta disso, a família cearense alertou parentes do Rio logo no domingo pela manhã, horas depois de o rapaz deixar de responder as mensagens. O corpo do rapaz deve ser trazido para o Ceará, para velório e sepultamento. Lucas Chaves, 32, desapareceu após marcar um encontro por meio de aplicativo, na madrugada do último domingo (30), conforme a família. A vítima é natural de Monsenhor Tabosa, no Ceará, morava no Rio de Janeiro há sete anos e trabalhava como garçom.
De acordo com familiares, pelo menos um suspeito do crime foi identificado. A família teve acesso a imagens do circuito interno de segurança do condomínio onde o rapaz morava, que mostram dois homens entrando no apartamento horas depois do desaparecimento da vítima, e saindo com uma televisão e um roteador de internet. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Descoberta de Paradeiros, do Rio.
Segundo Antônio Melo, primo de Lucas, o rapaz era “muito apegado à mãe” e mantinha contato diário, o que alertou a família poucas horas após o desaparecimento.
“Ele sempre falava com a família em Monsenhor Tabosa, sempre ligava. No domingo tentaram falar com ele e não conseguiram e começaram a mobilizar as pessoas pra localizar ele”, comenta o primo.
Por meio de denúncia anônima, o corpo do garçom foi encontrado num lixão nas proximidades de onde ele morava. O local fica a cerca de seis minutos do apartamento da vítima.
Lucas morava sozinho. A família não sabe quem era a pessoa com quem a vítima marcou um encontro pelo aplicativo.
Fonte: G1 CE