Há ministros que defendem efeito cascata e pregam adoção da restrição aprovada pelo Supremo. No entanto, entendimento não é unânime
Nessa quinta-feira (3), o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu restringir o foro privilegiado para senadores e deputados federais, levantando debates sobre como deve ficar o foro para demais autoridades que têm ações julgadas por instâncias superiores, como é o caso dos governadores e membros dos tribunais de contas.
Pelo menos dois ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ouvidos pela coluna Painel, da Folha de S. Paulo, acreditam num possível efeito cascata e pregam adoção da restrição. Já um terceiro discorda.
Diante da falta de consenso, magistrados estudam apresentar questão de ordem para forçar uma definição. Assim, questionamentos sobre a decisão do STF seriam levados à corte especial, composta pelos 15 ministros mais antigos do STJ.