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Dom Almeida Lustosa: como conciliar progresso com transtornos

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Dom Almeida Lustosa: como conciliar progresso com transtornos

A principal avenida da Jurema sofre com os transtornos do crescimento do distrito

A avenida Dom Almeida Lustosa é hoje a via mais importante para o distrito da Jurema, em Caucaia. É o único meio de acesso para o bairro em questão e é cerceada por outros importante como Parque Guadalajara, Parque Potira e Parque Albano. O crescimento populacional e econômico da região tornou a avenida o polo do comércio da Jurema e trouxe progresso, crescimento, mas também muitos transtornos.

Carros estacionados de forma irregular ao meio-fio, desembarque de produtos atrapalhando o fluxo de pedestres nas calçadas, pessoas atravessando a pista de maneira irregular. É um crescimento desordenado. Todos esses transtornos tornam o trânsito da avenida um caos e complicam a vida de quem precisa passar por aqui. A Dom Almeida Lustosa possui dois lados de via com duas faixas cado lado, mas na maior parte do dia, uma das vias acaba ficando obstruída por carros estacionados, dificultando o fluxo normal do trânsito.

Acácio Aguiar é projetista e conta que até poderia utilizar a avenida, mas prefere pegar o caminho da rodovia federal. “Evito a Dom Almeida porque é muito cheia de carros parados, muita gente e tudo mais. Levo mais tempo se for por ela”.

A exemplo do que Aguiar contou, na esquina com a Rua Araré, há uma parada de ônibus localizada logo em frente ao único sinal de trânsito com passagens de pedestres da avenida. Quando há impedimento em uma das vias da avenida, o motorista do coletivo precisa parar no meio da pista para efetuar embarque e desembarque de passageiros.

Situações como essa são ainda mais comuns na área mais forte do comércio. Sem passagem de pedestres, pessoas se arriscam no meio da pista para atravessar e correm o risco de acidentes. Com o tempo, o problema tende a se agravar visto a expansão da economia da região. O questionamento de quem mora nas redondezas é se a avenida Dom Almeida Lustosa vai se adaptar a tudo isso.

Texto: Thomas Pacheco

Foto: Banco de Dados Aberto

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