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Europeus apoiam asilo a refugiados e criticam políticas para crise

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Europeus apoiam asilo a refugiados e criticam políticas para crise

Alemães estão entre os que mais apoiam a causa dos refugiados

Três anos após o ápice da crise de refugiados na Europa, boa parte dos europeus apoiam o acolhimento de imigrantes fugidos de países violentos ou em guerra, mas desaprovam a forma com que a União Europeia lida com a questão. É o que mostra um novo estudo do Pew Research Center, centro de pesquisas em Washington, conduzido entre março e junho deste ano e divulgado nesta quarta (19).

Em 2015 e 2016, mais de 1 milhão de pessoas solicitaram asilo na Europa a cada ano, segundo dados da Eurostat (agência de estatísticas da União Europeia). Em 2017, o número reduziu para pouco mais de 700 mil. Os imigrantes fogem principalmente de conflitos na Síria, no Iraque e no Afeganistão (o primeiro país lidera o ranking desde 2013).

Alemanha, Itália, França, Grécia, Reino Unido e Espanha foram alguns dos países que mais receberam imigrantes nos últimos anos. De acordo com a pesquisa do Pew, a maioria dos entrevistados desses países são hoje favoráveis ao acolhimento dos fugidos da violência e da guerra. A Alemanha, que adotou políticas favoráveis aos refugiados no período, ocupa o terceiro lugar no ranking de países mais solidários aos estrangeiros, de acordo com a pesquisa, com 82% a favor do acolhimento, atrás da Espanha (86%) e da Holanda (83%).

Polônia e Hungria, por outro lado, são menos receptivos aos estrangeiros: 49% e 32% apoiam o acolhimento. A Hungria, governada por um partido nacionalista, está atualmente na mira do Parlamento Europeu por violações ao Estado de Direito, inclusive ao direito de migrantes e refugiados, que podem levá-la a perder seu poder de voto no Conselho Europeu, que reúne chefes de governo e de Estado do bloco.

A forma com que a União Europeia têm lidado com os imigrantes, porém, não sido eficiente, segundo os europeus. Em todos os dez países do bloco ouvidos pelos pesquisadores, a desaprovação das políticas é bem maior do que a aprovação.

Fonte: Notícias ao Minuto

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