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Facções criminosas: ordem e “acertos de contas” nos presídios e cadeias do Ceará

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Facções criminosas: ordem e “acertos de contas” nos presídios e cadeias do Ceará

Depois de mostrar sua ousadia e violência nas ruas de Fortaleza nos últimos dois anos, com uma matança desenfreada, ataques a coletivos, distritos policiais, bases da PM, prédios da Secretaria da Justiça, torres de telefonia e até um carro-bomba na porta da Assembleia Legislativa, as facções criminosas determinaram, agora, confrontos dentro das unidades do Sistema Penitenciário.

Fugas coletivas, resgates e mortes estão se tornando diárias. Nesta quinta-feira (10) os confrontos entre membros das facções Guardiões do Estado (GDE) e Comando Vermelho (CV) fizeram estragos (e mortes) em três unidades carcerárias estaduais: cadeia pública de São Gonçalo do Amarante, Presídio Feminino Desembargadora Auri Moura Costa e presídio de Maranguape.  No começo da semana, os incidentes ocorreram na Penitenciária de Pacatuba, no presídio de Aracati e na Penitenciária Industrial e Regional do Cariri (PIRC), em Juazeiro do Norte.

Em todas as seis ocasiões, houve danos ao patrimônio público, muita desordem e presos feridos. Em São Gonçalo do Amarante foi ainda mais grave, com três detentos mortos. A Penitenciária de Pacatuba, registrou cerca de 25 minutos de bala, um intenso tiroteio entre bandidos, policiais militares e agentes penitenciários. O objetivo, supostamente, seria o resgate ou seqüestro do assaltante cearense Antônio Jussivan Alves dos Santos, o “Alemão”, principal protagonista do maior furto bancário já registrado na história brasileira. Em agosto de 2005 ele comandou a quadrilha que “sacou” da casa-forte do Banco Central, em Fortaleza, a bagatela de R$ 164,7 milhões.

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