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Inglesa assassinada no AM foi dada como morta 2 semanas antes do crime

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Inglesa assassinada no AM foi dada como morta 2 semanas antes do crime

Emma Kelty foi vítima de latrocínio durante viagem de canoagem pela Amazônia

britânica Emma Tamsin Kelty foi alvo de um falso alarme de morte duas semanas antes de ser assassinada no Amazonas. A Polícia Civil confirmou, na tarde de terça-feira (19), que a canoísta foi vítima de latrocínio. O corpo ainda não foi localizado.

De acordo com reportagem do G1, amigos e familiares de Emma receberam uma notícia falsa de que ela havia morrido em 28 de agosto. O empresário e também canoísta James “Rocky” Contos trocou mensagens com a atleta por meio de um geolocalizador, quando ela desmentiu o boato. “Vamos torcer para que não seja uma premonição. Estou em contato [com meu irmão]. Muito obrigada por entrar em contato”, disse ela, em resposta.

James ajudou Emma na preparação da viagem. “Eu expliquei bastante sobre a viagem para Emma, incluindo as vantagens e desvantagens das várias nascentes em potencial, e ela decidiu que queria começar na nascente principal do Rio Marañón [no Peru]. Eu fiz a mesma jornada cinco anos atrás”, diz Contos.

A falsa notícia foi divulgada logo depois de a britânica deixar o primeiro país do roteiro. “Eu entrei em contato com o irmão dela e tentei contatar a Embaixada Britânica no Peru. No entanto, [a notícia] pareceu estranha, porque os últimos posts de Emma indicavam que ela estava longe de onde o corpo teria sido encontrado”, lembra o canoísta.

“Houve uma confusão na identificação do cadáver. Havia outros três esportistas seguindo de caiaque um pouco atrás de Emma e pode ter sido um deles, mas isso não foi verificado ainda. A notícia de que era o corpo de Emma foi um erro. Ela estava bem e já no Brasil quando consegui entrar em contato”, relata.

Até o momento, quatro suspeitos foram detidos, entre eles um adolescente de 17 anos. Outro suspeito foi baleado e morreu no hospital em Coari na manhã de quarta (20). Dois permanecem foragidos.

Um dos presos, Artur Gomes da Silva, conhecido como “Beira”confessou em depoimento que cortou o pescoço da vítima e ajudou a jogar o corpo dela no Rio Solimões.

Fonte: Notícias ao Minuto

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