Segundo a denúncia, Lula foi beneficiado por reformas no sítio pagas com verba desviada de contratos da Petrobras entre os anos de 2010 e 2014. Na sentença, Gabriela afirma que a família do ex-presidente era frequentadora assídua do sítio.

“É fato que a família do ex-presidente Lula era frequentadora assídua no imóvel, bem como usufruiu dele como se dona fosse”, escreveu a juíza. “Lula é condenado a 12 anos por corrupção no caso de Atibaia”, informa o título principal da Folha.

O Estado de S.Paulo enfatiza que essa foi a segunda condenação de Lula e lembra que o ex-presidente ainda pode ser condenado em uma terceira ação penal, que investiga a compra de um terreno para o Instituto Lula. O matutino explica que outras 10 pessoas também foram condenadas na ação sobre o sítio em Atibaia.

A defesa de Lula alegou que a sentença tem fundamentação retórica e reforça a perseguição política contra o ex-presidente, além de informar que vai recorrer. “Lula é condenado a 12 anos e 11 meses por sítio em Atibaia”, sublinha a manchete do Estadão.

Em sua manchete, O Globo aponta que uma troca de e-mails feita dois dias antes do rompimento da barragem em Brumadinho já mostrava os riscos da estrutura. A informação foi adiantada nesta quarta-feira (6) pelo G1.

Segundo o matutino, funcionários da Vale e de uma empresa que fazia a segurança da barragem falaram sobre problemas nos medidores de água e pressão sobre a estrutura em mensagens encaminhados entre os dias 23 e 24 de janeiro. A barragem se rompeu no dia 25 de janeiro.

O engenheiro Makoto Namba, da empresa TÜV SÜD, prestou depoimento à Polícia Federal e afirmou que, se tivesse um filho trabalhando na barragem, teria pedido que ele saísse imediatamente do local.

Ele afirmou que não sabia dos e-mails e dos problemas da estrutura. “Troca de e-mails mostra que Vale sabia de risco da barragem”, mostra a manchete do Globo.

Fonte: G1