O candidato foi condenado pelo TRF-4 e está preso
O candidato a presidência da república do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, tem até sete dias para se defender das impugnações contra sua candidatura. A determinação veio do ministro Roberto Barroso, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com o órgão, foram 16 impugnações que tentam impedi-lo de concorrer com base na Lei da Ficha Limpa.
A intimação de Roberto Barroso saiu na manhã desta quinta-feira, 23. Agora, cabe aos advogados do ex-presidente contestar as impugnações apresentadas. O ex-presidente está preso desde abril cumprindo pena em razão de condenação pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) no processo do tríplex do Guarujá (SP). O petista alega inocência e lidera as pesquisas de intenção de voto ao Palácio do Planalto.
Na mesma manhã, o tribunal aprovou a candidatura de quatro candidatos à presidência. São eles: Cabo Daciolo (Patriota), Guilherme Boulos (PSOL), João Amoêdo (Novo) e Marina Silva (Rede). Os ministros da corte eleitoral alegaram que não há qualquer “causa de inelegibilidade” em relação aos candidatos, como condenações criminais por órgão colegiado. Ainda faltam ser analisados Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PSL), Geraldo Alckmin (PSDB), Ciro Gomes (PDT), Henrique Meirelles (MDB), Alvaro Dias (Podemos), João Goulart Filho (PPL) e Eymael (Democracia Cristã)Ainda faltam ser analisados Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Jair Bolsonaro (PSL), Geraldo Alckmin (PSDB), Ciro Gomes (PDT), Henrique Meirelles (MDB), Alvaro Dias (Podemos), João Goulart Filho (PPL) e Eymael (Democracia Cristã)
Jair Bolsonaro e Geraldo Alckmin também enfrentam impugnações
Assim como Lula, Bolsonaro e Alckmin também possuem impugnações às candidaturas que precisam ser julgadas pelo tribunal. Jair Bolsonaro teve a candidatura impugnada por ser réu por suposta apologia ao crime de estupro. A acusação é da deputada federal Maria do Rosário (PT-RS), a quem Bolsonaro disse, em 2014, que “não estupraria a deputada porque ela não mereceria”.
Já a candidatura de Geraldo Alckmin foi questionada pelo também candidato Henrique Meirelles sob alegação de que os seis partidos que compõem a coligação do tucano (PTB, PP, PR, DEM, PRB e SD) não teriam comprovado expressa concordância com a aliança.
