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Médica cubana é morta com golpes de chave de fenda; marido confessa

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Médica cubana é morta com golpes de chave de fenda; marido confessa

Suspeito ainda afirmou que acertou à vítima ao menos dez vezes com a chave de fenda, dentro da casa do casal

Um vigia de 45 anos foi preso na noite de domingo em Mauá (ABC Paulista), após admitir matar com uma chave de fenda a mulher, a médica cubana Laidys Sosa Ulloa Gonçalves, 37 anos. Ela fez parte do programa Mais Médicos em Ribeirão Pires (ABC).

Dailton Gonçalves Ferreira confessou o crime, segundo a polícia, e afirmou que “vozes” o induziram a matar a médica. A defesa dele não foi encontrada.

Segundo o suspeito contou à polícia, ele estava casado havia cerca de dois anos com Laidys que, afirmou o vigia, “era calma”. Porém, conforme o acusado, ela estava “ansiosa” nos últimos tempos e “prescreveu” para o vigia remédios para vermes.

“[Os remédios] o fizeram ouvir vozes que lhe indicavam caminhos a serem seguidos”, diz trecho do boletim de ocorrência. Ele chegou a afirmar, segundo familiares, que o assassinato “não foi um pecado, mas um sacrifício necessário”.

Ferreira ainda afirmou que acertou à vítima ao menos dez vezes com a chave de fenda, dentro da casa do casal, onde ela morreu.

Depois, ele abandonou o corpo em um matagal, na estrada dos Fernandes, região de Ribeirão Pires.

Parentes informaram a PM sobre o crime. Com isso, o acusado foi encontrado e preso, com o carro, ainda na região de Ribeirão Pires por câmeras de monitoramento.

MÉDICOS CUBANOS

Em novembro de 2018, o governo de Cuba anunciou a saída dos médicos cubanos do Mais Médicos. A decisão foi tomada em retaliação a exigências feitas pelo presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para a continuação do programa.

Os profissionais cubanos foram convocados de volta à ilha caribenha, mas cerca de 1,8 mil continuam no Brasil, segundo o cruzamento de dados da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), que firmou o contrato com Cuba para a vinda dos médicos.

Dois meses após o anúncio do fim da parceria, os cubanos que decidiram não voltar buscam meios de se manter e se regularizar. Levantamento feito pela Folha de S.Paulo a partir de dados do Conare (Comitê Nacional para Refugiados) aponta aumento nos pedidos de refúgio da nacionalidade.

Em novembro, foram 321 pedidos. Já em dezembro, foram 400, quase o dobro de alguns dos meses anteriores, quando o número de solicitações variou entre 146 até 257 ao mês. Para comparação, nos últimos dois meses de 2017: 135 e 114 pedidos, respectivamente. Com informações da Folhapress.

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