Estimativa de inflação para 2019 permaneceu inalterada em 3,89%. Previsão de alta do PIB recuou de 2,01% para 2% neste ano.
Economistas de instituições financeiras reduziram a estimativa de alta do Produto Interno Bruto (PIB) para os anos de 2019 e de 2020.
As previsões constam no boletim de mercado, também conhecido como relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (25) pelo Banco Central (BC). O relatório é resultado de levantamento feito na semana passada com mais de 100 instituições financeiras.
Para o crescimento do PIB deste ano, a previsão do mercado financeiro recuou de 2,01% para 2% na semana passada. Foi a quarta queda seguida do indicador.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.
A revisão na expectativa de crescimento do mercado financeiro para o PIB deste ano foi feita após a divulgação do resultado do ano passado – quando a economia avançou 1,1%.
Para o ano que vem, a expectativa do mercado financeiro para expansão da economia recuou de 2,80% para 2,78%.
Os economistas dos bancos não alteraram a previsão de expansão da economia para 2021 e para 2022 – que continuou em 2,50% para os dois anos.
Inflação
Para 2019, os economistas do mercado financeiro mantiveram a expectativa de inflação estável em 3,89%. A meta central deste ano é de 4,25%, e o intervalo de tolerância do sistema de metas varia de 2,75% a 5,75%.
A meta de inflação é fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Para alcançá-la, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia (Selic).
Para 2020, o mercado financeiro manteve em 4% a estimativa de inflação – em linha com a meta central, de 4% para o próximo ano. No ano que vem, a meta terá sido oficialmente cumprida se a inflação oscilar entre 2,5% e 5,5%.
Fonte: G1