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Mulheres mastectomizadas podem reconstruir os mamilos com a micropigmentação

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Mulheres mastectomizadas podem reconstruir os mamilos com a micropigmentação

O método estético é bastante indicado para a reconstrução das aréolas mamárias. O procedimento realizado, após a implantação da prótese e da liberação médica, proporciona resultado semelhante ao original

Confiança, bem-estar e autoestima são alguns dos sentimentos que mulheres submetidas à retirada das mamas podem recuperar com a realização de um procedimento estético, a exemplo da micropigmentação.

A técnica minimamente invasiva é aplicada por meio do demógrafo, equipamento específico. Segundo a micropigmentadora Carine Amorim, as agulhas são descartáveis e a tinta adequada possibilitam com arte o efeito de realismo, simulando a aréola original.

Algumas mulheres após a retirada da mama perdem a sensibilidade no local. Mesmo assim, antes da aplicação do método, a profissional costuma usar uma pomada tópica para evitar desconforto

Quando a reconstrução é realizada, em apenas uma das mamas me baseio pela tonalidade da outra. Mas quando a reposição é nas duas, me guio pela cor da pele, dos olhos e do cabelo para alcançar um tom natural mais próximo do fototipo de cada uma dessas mulheres “, destaca.

Apesar de atingir a proximidade do mamilo natural, o trabalho não é definitivo. Conforme a especialista, as tintas são reconhecidas pelo sistema imunológico, por isso com o passar do tempo acontece o clareamento. Ou seja, em torno de um ou dois anos é necessário reaplicar a pigmentação.

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Apesar do efeito natural, a micropigmentação é um recurso que precisa ser refeita entre dois ou três anos

“A revisão é realizada após 45 dias do protocolo, período em que o tecido está bem regenerado e se houver necessidade será feito o retoque, afirma.

Segurança

Carine Amorim diz ainda que, o desenho feito no procedimento é uma alternativa para quem deseja substituir a cirurgia. “Com as técnicas de desenho, incluindo os efeitos de luz e sombra, proporcionadas pela micropigmentação, consigo reproduz as aréolas com perfeição”.

O momento ideal para se submeter ao método estético é relativo, dependendo do processo cirúrgico e da cicatrização da paciente. Por isso, a profissional entra em cena, somente depois da liberação médica. A técnica é simples, no entanto, como a região é delicada, a reparação bilateral dura em média três horas.

Nas primeiras semanas, após o procedimento, a micropigmentadora recomenda fazer a higiene adequada da região e utilizar uma pomada reparadora. “Além de elevar minha autoestima, melhorou a estética e agora me sinto mais segura diante do espelho e da vida”, ressalta.

Fabíola é uma das beneficiadas pelo “Amigos do Peito”, projeto coordenado por Carine Amorim e Gisele de Paula. Neste ano, a ação solidária destinada a mulheres mastectomizadas, já selecionadas, acontece próximo dia 27, dentro do “Outubro Rosa”.

Fonte: Diário do Nordeste

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