Edmar Santos havia sido preso na última segunda-feira, 16, em flagrante, por porte ilegal de arma de fogo. Conselho Penitenciário considera que prisão pode ter sido irregular

Após dois dias de prisão, o coordenador do Sistema Penitenciário do Estado (Cosipe), Edmar de Oliveira Santos, teve a prisão relaxada após audiência de custódia na manhã desta quarta-feira, 18. Ele havia sido preso em flagrante na última segunda, 16, durante cumprimento de mandados de busca e apreensão no âmbito da operação Masmorras Abertas, do Ministério Público do Ceará (MPCE), por meio do Núcleo de Investigação Criminal.

Presidente do Conselho Penitenciário do Ceará (Copen), Cláudio Justa considera que a prisão do coordenador foi atípica, pois o porte de arma de fogo como a que foi encontrada na residência de Edmar – revólver calibre ponto 45 – é previsto para agentes penitenciários. A prisão, portanto, teria sido irregular, segundo ele.

Na audiência desta quarta, fiança foi arbitrada a Edmar. O diretor da Casa de Privação Provisória de Liberdade II (CPPL II), Erlano Falcão, teve mandado de prisão decretado pelo mesmo motivo.
A operação
Cinco diretores de unidades prisionais, além de Edmar e do subcoordenador da Cosipe foram afastados das funções, na manhã de segunda, durante a operação Masmorras Abertas. Eles são suspeitos de cometerem ilegalidades administrativas e são investigados desde maio de 2016, quando ocorreu uma das maiores crises do sistema prisional cearense, durante e após a greve dos agentes penitenciários do Estado.
Os mandados de afastamento e busca e apreensão foram expedidos pela Comarca de Itaitinga. Celulares, notebooks e diversos documentos foram aprendidos.

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