Até o momento, já foram cinco hortas implantadas, 16 oficinas lúdicas e sete capacitações realizadas. Um total de 990 pessoas beneficiadas com as ações do projeto
Cultivar hortas domésticas é não apenas uma atividade tradicional, mas também uma aposta na saúde e qualidade de vida. Variedades decorativas, como jiboias, samambaias e flamboyant, ou comestíveis, como hortelã, manjericão e tomilho, podem ser mais fáceis de se cultivar do que se imagina. O Projeto Viveiros Educativos, da Prefeitura de Caucaia, visa promover essa prática tradicional no município.
A iniciativa acontece por meio do Instituto do Meio Ambiente de Caucaia (IMAC), e o objetivo é desenvolver projetos e ações que busquem estimular a participação popular, individual e coletiva, em práticas positivas para o ecossistema. Além de auxiliar na construção de hortas comunitárias, o órgão também realiza capacitações para que a comunidade possa aprender a cultivar espécies de plantas medicinais, hortaliças e temperos em pequenos espaços e até mesmo em suas casas, levando a uma reflexão/ação para as questões relacionadas ao ambiente onde vivem.
“O projeto tem alcançado resultados surpreendentes. Estamos conseguindo criar um espaço de trocas de experiências e saberes sobre as plantas e formas de cultivá-las. Ações que estimulam o bem-estar coletivo e individual e contribuem para a melhoria da qualidade de vida de uma comunidade. Tem representado a união de diferentes pessoas a fim de contribuir com a transformação socioambiental de seu bairro,” disse Leilane Chaves, coordenadora de políticas ambientais do IMAC.
Até o momento, já foram cinco hortas implantadas, 16 oficinas lúdicas e sete capacitações realizadas. Um total de 990 pessoas beneficiadas com as ações do projeto. Entre elas, os jovens do Núcleo de Cidadania dos Adolescentes – NUCA, braço do Selo UNICEF em Caucaia. “A nossa oficina de viveiro educativo foi uma oportunidade de ter um contato com as plantas e os seus benefícios. Os adolescentes do NUCA Caucaia ficaram maravilhados ao perceber que podem contribuir cada vez mais com a preservação das plantas medicinais e ajudar a cultivar. Os nossos adolescentes adoraram, pois, além de escutar, eles puderam plantar e saborear o chá feio das próprias plantas medicinais”, disse.
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