Segundo a lei, Davi Amâncio não poderia atuar na função
O segurança de um supermercado da rede Extra no Rio, Davi Amâncio, que matou sufocado o jovem Pedro Henrique Gonzaga, na quinta-feira (15), não podia atuar na função. Isso porque o suspeito já foi condenado a três meses de prisão em regime aberto por agredir uma ex-companheira.
Segundo o ‘Fantástico, da ‘TV Globo’, a mulher relatou que, após uma discussão por ciúme, Davi deu vários socos no rosto dela em frente aos filhos.
De acordo com a lei, a condenação por lesão corporal impede que Davi trabalhe como segurança. Ele fez o curso de vigilante em maio de 2017 e foi contratado em dezembro do mesmo ano. A condenação saiu dias depois.
O suspeito teria a documentação revista no curso de reciclagem, que estava previsto para maio deste ano. Segundo a Polícia Federal (PF), não tem outro meio de saber se algum vigilante foi condenado neste intervalo.
O advogado da empresa de segurança Groupe Protection, André França, alega que a checagem da ficha criminal é de responsabilidade da PF. “Quem tem a atribuição legal de normatizar todo o processo de formação e posteriormente manter a reciclagem desses indivíduos e monitorar se ele está habilitado ou não, apto ou não, é de atribuição da Polícia Federal”, afirma França.
Segundo o advogado, Davi ainda faz parte do quadro de funcionários da empresa, mas foi afastado das funções até que seja concluída a investigação do caso.
O vigilante chegou a ser preso pela morte de Pedro Henrique, mas foi liberado após pagar fiança no valor de R$ 10 mil. Ele deve responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar.
Fonte: Notícias ao Minuto