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Sem brilho, sob vaias e com renda recorde, Brasil vence a Bolívia na estreia da Copa América

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Sem brilho, sob vaias e com renda recorde,  Brasil vence a Bolívia na estreia da Copa América

Coutinho (02) e Everton marcaram os gols da equipe brasileira; Veja vídeo!

Com um início sem brilho e sob vaias torcida, a Seleção Brasileira de Futebol Masculina, estreou na Copa América na noite desta sexta-feira,14, no estádio do Morumbi em São Paulo, com vitória por 3 a 0 sobre a seleção da Bolívia.

Foi o centésimo triunfo da equipe considerada favorita ao título, mas que jogou um futebol abaixo das expectativas, mas com final feliz.

O resultado, no entanto, deixa o Brasil na liderança do Grupo A, até porque Peru e Venezuela se enfrentam neste sábado, às 16h, na Arena do Grêmio, em Porto Alegre (RS).

No primeiro teste de verdade, da era Tite sem Neymar, coube a Coutinho ser o talismã da equipe, com lampejos durante o segundo tempo. Everton entrou bem e pode ter conquistado uma vaga entre os titulares para o próximo duelo.

A festa de abertura não teve nada de espalhafatoso. Aproximadamente 15 minutos foram suficientes para encantar o público, principalmente no trabalho com luzes e fogos. O que arrepiou foi o hino. Assim como aconteceu na Copa do Mundo de 2014, a torcida continuou cantando à capela mesmo depois do som ser cortado no Morumbi. Os olhos do técnico Tite brilhavam.

Os times entraram em campo logo em seguida. Para quem procurava a ‘amarelinha’, encontrou uma camisa branca, usada pela última vez em uma partida oficial na fatídica derrota para o Uruguai, por 2 a 1, na Copa do Mundo de 1950, aquela, marcada como Maracanazo (Maracanaço). Além desse jogo, em 2014, o Brasil a usou em um duelo contra França, em comemoração ao 100 anos da Fifa.

Primeiro tempo muito pobre

Apesar da motivação na hora do hino, a torcida se dividiu entre canções conhecidas do último Mundial, e de um silêncio ensurdecedor. Não é para menos. O primeiro tempo foi fraco tecnicamente, bem diferente da postura da equipe em campo na goleada, por 7 a 0, diante de Honduras.

A Seleção Brasileira tentou amassar a Bolívia nos primeiros minutos e criou duas oportunidades, ambas com o zagueiro Thiago Silva. Na primeira, Lampe fez a defesa no susto. Depois, em nova cobrança de escanteio, mandou pela linha de fundo. De resto, esteve em campo um Brasil apático diante de uma Bolívia que veio para a Copa América só para se defender

Quem roubou a cena foi o VAR. Nestor Pitana teve ajudar de vídeo para marcar uma cotovelada de Saucedo em Casemiro. A torcida suspirou por vermelho, mas o jogador da Bolívia foi apenas amarelado. Silêncio e vaias, após o apito, foram as marcas da etapa inicial.

Começo arrasador… e o finzinho

Nada como um tempo após o outro. Logo no minuto inicial, Richarlison tentou uma infiltração dentro da área e cruzou. A bola bateu na mão de Jusino e Pitano foi chamado pelo árbitro de vídeo. Após a consulta, o pênalti foi marcado. Coutinho foi para a cobrança e marcou o primeiro gol da Copa América 2019, aos quatro minutos.

A seleção acordou! Firmino desceu pela direita e cruzou na cabeça de Coutinho. O meia do Barcelona só teve o trabalho de empurrar, de cabeça, para o gol. O relógio marcou sete minutos. O atacante do Liverpool saiu do jogo, logo depois, e Gabriel Jesus entrou para inflamar a torcida. Mas só a torcida…

Renda Recorde!

Apesar de o público não ter sido o esperado pelos organizadoras, (a expectativa girava em torno de 70 mil expectadores no Morumbi), o público anunciado no segundo tempo foi de 46.342 pagantes (47.260, no total), gerando uma arrecadação superior a R$ 22 milhões, o que estabelece um novo recorde para uma partida de futebol no Brasil.

Brasil

Alisson;
Daniel Alves, Thiago Silva, Marquinhos e Filipe Luís;
Fernandinho, Casemiro e Philippe Coutinho;
Richarlison (Willian), Firmino (Gabriel Jesus) e David Neres (Everton)
Técnico: Tite

Bolívia

Lampe;
Diego Berjarano, Haquín, Jusino e Marvin Bejarano;
Justiniano, Saucedo (Wayar), Raú Castro (Ramiro Vaca) e Saavedra (Leonardo Vaca);
Chumacero e Marcelo Moreno
Técnico: Eduardo Villegas

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