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Você já ouviu falar em compostagem humana? Sabe como é feita? Veja aqui

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Você já ouviu falar em compostagem humana? Sabe como é feita? Veja aqui
Nova York aprovou compostagem com restos humanos Recompose

Método recém-legalizado no estado de Nova York consiste em processar restos humanos não embalsamados e transformá-los em solo utilizável para plantio

Quando enfrentamos o falecimento de um parente ou de uma pessoa próxima, só temos como opção enterrar ou cremar o corpo. Mas, nos Estados Unidos, moradores de Washington e Nova York, já têm, a opção de escolher a compostagem humana ou (NOR, Natural Organic Reduction). O método consiste na conversão dos restos humanos em terra/adubo através de uma aceleração natural. O corpo é colocado em um contêiner com as condições ideais de umidade e oxigenação.

O método prevê que cadáver seja colocado em um recipiente com lascas de madeira, sementes e palha para que micróbios decomponham o corpo em aproximadamente um mês para que as bactérias façam seu trabalho mais rápido, em um prazo de até 30 dias. Esse sistema tem menos impacto ambiental se comparado à cremação, que emite gases que têm ação no efeito estufa. Já ao enterrar um corpo pode haver contaminação do solo, se houver um lençol freático próximo.

A Recompose, uma empresa com sede em Seattle, tornou-se a primeira casa funerária de compostagem humana com serviço completo nos Estados Unidos no início de 2021. A companhia coloca cada corpo em um “berço” junto com lascas de madeira, alfafa e palha.

Método Ecológico

De acordo com a Recompose, a compostagem humana é uma opção mais ecológica porque o processo não usa gás fóssil como a cremação, não requer o caixão nem os recursos do cemitério, e ainda sequestra o carbono à medida que o solo é criado.

Defensores da compostagem humana

Howard Fischer, um investidor de 63 anos que vive ao norte de Nova York, nos Estados Unidos, tem um desejo para quando morrer. Ele quer que seus restos mortais sejam colocados em um recipiente, processados por pequenos micróbios e compostados em um solo rico e fértil.

“Estou comprometido em ter meu corpo compostado e minha família sabe disso”, disse. “Prefiro que isso ocorra em Nova York, onde eu vivo, do que em outro lugar do país.”

Processo legalizado

A governadora democrata Kathy Hochul assinou uma lei no último sábado, 31, para legalizar a redução natural e orgânica, popularmente conhecida como compostagem humana. Assim, Nova York se tornou o 6º Estado nos EUA a autorizar esse método de sepultamento.

O Estado de Washington tornou-se o primeiro dos EUA a legalizar a compostagem humana, em 2019, seguido pelo Colorado e por Oregon, em 2021, e Vermont e Califórnia, em 2022.

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