A descoberta pode ajudar no desenvolvimento de exames de diagnóstico, garantindo tratamento precoce e maior qualidade de vida ao paciente

Alzheimer é uma doença neurodegenerativa que afeta milhões de pessoas em todo mundo. Apesar dos esforços da comunidade médica, ainda não foi possível encontrar uma cura para o problema. Diversas pesquisas têm sido realizadas para encontrar formas de detectar a doença cada vez mais cedo, o que ajudaria a minimizar o impacto dos sintomas. Agora, um novo estudo descobriu que algumas mudanças químicas e na anatomia no cérebro ocorrem décadas antes do surgimento dos primeiros sintomas do Alzheimer. Isso significa que, se reconhecidos precocemente, esses sinais poderiam facilitar o início das intervenções terapêuticas e proporcionar maior qualidade de vida ao paciente.

pesquisa, publicada no periódico Frontiers in Aging Neuroscience, descobriu que uma das alterações se dá nos níveis da proteína Tau, que começam a elevar 34 anos antes do diagnóstico. Essa proteína é conhecida como um dos principais indicadores da doença. Outras mudanças acontecem no lobo temporal, parte do cérebro responsável pela memória e pelo comportamento emocional. Nesta região, as modificações podem ser vistas até nove anos antes dos sintomas se manifestarem.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here