Evandro Alves da Silva, 44, foi morto a golpes de facção, segundo a Perícia

A morte misteriosa de mais um guarda municipal  está sendo investigada pela Polícia. O crime ocorreu há duas semanas, em Caucaia, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).  As  suspeitas da família da vítima é de que Evandro Alves da Silva, 44 anos, tenha sido assassinado pela própria esposa, com o objetivo de se apossar de seus bens.

Ecovega-300x300O crime aconteceu na madrugada do último dia 5, por volta das 2h21, conforme registro da Coordenadoria Integrada de Operações de Segurança (Ciops). O corpo de Evandro foi encontrado em sua casa, um condomínio residencial localizado na Rua J do Parque Tabapuá, na rodovia BR-222, em Caucaia.  Apresentava, segundo a Polícia, lesões provocadas por golpes de facão.  O suspeito teria sido identificado ainda no local do assassinato, um adolescente de 14 anos, cunhado da vítima.

O menor chegou a ser detido pela Polícia e encaminhado à delegacia do Município, onde foi ouvido e liberado, estando em liberdade. Ele teria assumido o crime. No entanto, a família do guarda municipal questiona a autoria do assassinato e tem desconfiança de que, na verdade, a esposa da vítima, tenha sido a verdadeira assassina.

Sumiu

Valéria de Castro Rodrigues, a viúva, teria desaparecido após a morte do marido e a confissão de seu irmãos de 14 anos como sendo o autor das agressões ao guarda. “Ela sequer compareceu ao velório e ao sepultamento do marido, com quem teve três filhos”, diz  Léia Alves, irmã do guarda municipal assassinado.

Ela explica que o irmão era dono de vários imóveis e dava uma vida de conforto à esposa e aos filhos do casal.  Mas ressalta que havia desconfianças de traições por parte da mulher e que o crime teria ocorrido, provavelmente, por conta do interesse da mulher em se apossar dos bens do marido. “Era impossível meu irmão ter sido morto pelo adolescente. Ele era muito forte e seu porte físico bem superior ao do adolescente, além de ter práticas de defesa pessoal”, esclarece.

Outro fato que chamou a atenção da irmã do guarda foi a atitude de Valéria em não ter comunicado à família do marido o que havia acontecido. “Quem nos informou do crime foi um vizinho do meu irmão. Quando chegamos ao condomínio, até o corpo já tinha sido levado pela Perícia”, ressalta. O caso está sendo apurado pelo 18º DP (Jurema/Caucaia).  A família está acompanhando a apuração e afirma que vai lutar para que o crime seja esclarecido e não caia na impunidade, já que não acredita que tenha sido o menor o autor do assassinato.

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