Aproximadamente 42 milhões de pessoas vão receber o benefício nesta semana
A Caixa Econômica Federal anunciou na tarde desta segunda-feira (20) que a segunda parcela do auxílio emergencial vai começar a ser paga na próxima quinta-feira (23). Aproximadamente 42 milhões de pessoas vão receber o benefício nesta semana.
Segundo o presidente da estatal, Pedro Guimarães, a escala de pagamento vai funcionar da seguinte forma: na quinta, pessoas que nasceram nos meses de janeiro de fevereiro vão receber a segunda parcela. Já na sexta-feira (24), o benefício será depositado para aqueles nascidos em março e abril. E assim sucessivamente.
Até o momento, mais de 42 milhões de pessoas já se cadastraram no aplicativo, que já teve mais de 50 milhões de downloads nas lojas digitais. “Mais de 24 milhões de pessoas já receberam o benefício, e mais de R$ 16 bilhões já foram disponibilizados para esse pagamento”, afirmou Guimarães.
De acordo com a Caixa, quem não teve o recebimento de auxílio aprovado pode pedir a contestação no aplicativo. Quem é membro do Bolsa Família e do Cadastro Único e não foi aprovado pela Dataprev poderá se cadastrar.
Não pode pedir a constestação da reprovação o brasileiro que tiver emprego formal, quem for servidor público, se o CPF da pessoa constar perante o governo federal como falecido e se outras pessoas de sua família já tiverem o benefício (limite é de dois membros por família). Além disso, quem recebeu mais que R$ 28 mil durante o ano de 2019 não pode contestar a decisão da Caixa de não pagar o auxílio emergencial.
CPF
Segundo o presidente da Caixa, além do pagamento do benefício em si, a regularização de CPFs – ao todo, foram 13,6 milhões de regularizações do documento – e a abertura de contas também darão bons frutos para a população de baixa renda.
“Teremos mais de 30 milhões de contas abertas até o fim desse processo. São mais de 30 milhões de pessoas que não tinham conta em banco e agora terão, isso de graça. São cidadãos que eram invisíveis perante a economia e passam a fazer parte de um sistema”, disse Guimarães.