Os ministros de Assuntos Econômicos e Finanças do Irã, Ali Tayebnia, e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos  Pereira,  na  reunião  da  Comissão  Econômico-Comercial  Brasil-Irã     Marcelo  Camargo/Agência  Brasil
Os ministros de Assuntos Econômicos e Finanças do Irã, Ali Tayebnia, e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Pereira, na reunião da Comissão Econômico-Comercial Brasil-Irã Marcelo Camargo/Agência Brasil

As relações comerciais entre Brasil e Irã atingiram US$ 1,9 bilhão nos dez primeiros meses de 2016. O montante representa aumento de 46% sobre o volume que foi comercializado entre os países em 2015, quando foi registrada a soma de US$ 1,6 bilhão.

Marcos  Pereira,  ministro  da  Indústria,  Comércio Exterior e ServiçosMarcelo Camargo/Agência Brasil
Marcos Pereira, ministro da Indústria, Comércio Exterior e ServiçosMarcelo Camargo/Agência Brasil

Segundo o ministro da Indústria, Comércio, Exterior e Serviços, Marcos Pereira, que participou hoje (18) de reunião da Comissão Comercial Bilateral Brasil-Irã, no Palácio Itamaraty, em Brasília, a expectativa é chegar a US$ 2,5 bilhões em 2017 e, nos próximos anos, superar o valor de US$ 5 bilhões.

Atualmente, o setor alimentício tem o maior peso nas trocas comerciais entre Brasil e Irã, com destaque para as exportações brasileiras de milho, soja e carne. Para o ministro Marcos Pereira, a relação está aquém do seu potencial.

Durante a reunião, representantes dos dois países assinaram três acordos, entre eles um memorando de entendimento sobre cooperação em comércio e investimentos. O objetivo é ampliar a troca para outros insumos, como celulose, fumo e produtos de maior valor agregado, como aeronaves e equipamentos da área de saúde, além de transferência de tecnologias em biotecnologia, informação e comunicação.

O Brasil mantém relações diplomáticas com o Irã desde 1903. Um dos momentos de destaque da integração foi a Declaração de Teerã, em 2010, quando o Irã assinou acordo para rever seu programa de energia nuclear. O acordo levou o Brasil a se firmar como um importante mediador das questões de segurança internacional.

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