Dois itens estão na pauta dos manifestantes: eles são contrários aos recentes aumentos dos preços dos combustíveis – especialmente o diesel -, e reclamam das condições ruins da estrada, que recebe grande movimentação de veículos pesados diariamente. Segundo eles, isso diminui a produtividade e aumenta os custos com manutenção

Uma manifestação de caminhoneiros autônomos bloqueia a CE-155, estrada de acesso ao Porto do Pecém, no Ceará. Os profissionais queimam pneus no meio da estrada. Eles são acompanhados por equipes policiais. Dois itens estão na pauta dos manifestantes: eles são contrários aos recentes aumentos dos preços dos combustíveis – especialmente o diesel -, e reclamam das condições ruins da estrada, que recebe grande movimentação de veículos pesados diariamente. Segundo eles, isso diminui a produtividade e aumenta os custos com manutenção.

A manifestação deve ser rápida, não há expectativa de que o bloqueio perdure por muitas horas. Essa seria uma manifestação que não tem cunho político, mas que busca divulgar a situação que os caminhoneiros autônomos vêm passando.

Caminhoneiros autônomos bloquearam a estrada que dá acesso ao Porto do Pecém em protesto.
Caminhoneiros autônomos bloquearam a estrada que dá acesso ao Porto do Pecém em protesto. (Foto: Whatsapp O POVO)

Ao O POVO, o diretor da Fetranslog-NE e presidente da Câmara Setorial de Logística do Ceará, Marcelo Maranhão, afirma que essa é uma manifestação pacífica e idealizada pelos próprios profissionais autônomos, sem a contribuição das empresas.

Ele ainda explica que a paralisação é impactante, mas considera a situação dos autônomos quase insustentável, pela pressão que vêm sofrendo com aumentos de preços. Maranhão ainda lembra da importância desses profissionais para o dia a dia do Porto do Pecém.

“Todos os produtos que entram e saem do Porto do Pecém tem participação dos caminhoneiros autônomos. As indústrias e as companhias que trabalham no Complexo tem suas frotas próprias, mas também utilizam do serviço desses trabalhadores”, afirma.

Fonte: O Povo Online

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