A fisioterapeuta dermatofuncional Talita Bessa explica os motivos pelos quais a celulite afeta mais o público feminino e o que pode ser feito para reduzir o quadro

Proveniente da má alimentação, do sedentarismo, de condições hormonais ou genética, a lipodistrofia ginoide popularmente conhecida como celulite, é um dos casos mais preocupantes na rotina das mulheres.

Segundo dados divulgados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), o aspecto irregular formado pelo acúmulo de gordura na pele atinge 95% do público feminino.

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A ultrassom de alta potência e a ultrafrequência são alguns dos métodos usados nos tratamentos da celulite Os micro e macronódulos são os níveis mais avançados das ondulações. Esses casos podem ser tratados com técnicas estéticas menos invasivas / FOTO: CAMILA LIMA

Ou seja, o assunto é mais grave do que se imagina. Além do desconforto estético, o problema pode apresentar sintomas como regiões da pele mais frias, rígidas, sensíveis a dores.

Conforme a fisioterapeuta dermatofuncional Talita Bessa, isso acontece devido aos hormônios derivados do estrógeno, que fazem um depósito de gordura direcionado, principalmente nas coxas e quadris, áreas de maior concentração de gordura.

“A disposição anatômica de algumas fibras de colágeno contribuem para essa incidência”, revela a dermatofuncional.

É difícil evitar o aparecimento dos furinhos, contudo, existem meios para afastá-los. Entre eles, a especialista pontua: a prática de exercícios físicos, o consumo de 2,5 litros de água por dia – quantidade recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e dieta alimentar balanceada.

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Coxas, glúteos e quadris são as áreas mais prejudicadas com o acúmulo de gordura e, consequentemente, concentram mais celulites / FOTO: ARQUIVO PESSOAL

Estágios e tratamentos

De acordo com Talita Bessa, a celulite ocorre em quatro estágios, reflexos de aumentos de adiposos e líquidos na região afetada, com tendências à retenção de líquido e surgimento de edemas.

No estágio 1, ela não está visível a olho nu, condição em que se modifica no 2, quando começa a aparecer levemente sem que a pele seja contraída.

Nos graus 3 e 4, há presença de micro e macro nódulos, respectivamente. O mais avançado provoca, inclusive, dores locais. “Quando a celulite chega a níveis mais altos, o ideal é a realização de procedimentos que funcionam com medicações e tratamentos menos invasivos”, alerta Talita.

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Os micro e macronódulos são os níveis mais avançados das ondulações. Esses casos podem ser tratados com técnicas estéticas menos invasivas / FOTO: ARQUIVO PESSOAL

O power shape e o corporal personalizado que englobam a utilização da radiofrequência, da endermologia, da endermoterapia vibratória, entre outros equipamentos, são os protocolos mais recomendados pela profissional visando reduzir o quadro de celulite.

Fonte: Diário do Nordeste

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