Antonio José morreu na hora.

Um adolescente de 12 anos ajudava o pai e a mãe a vender lanches em frente ao Forró do Gago quando foi surpreendido pelo próprio pai, que empurrou o filho e a mulher para trás da barraca. Homens armados haviam descido de três carros e disparavam sem rumo certo. Começava ali a maior chacina da história do Ceará, que terminou com 14 mortos e 18 feridos.

O pai, Antonio José Dias de Oliveira, de 54 anos, morreu na hora, na frente da mulher e do filho. Ela saiu ilesa e o adolescente levou um tiro na perna direita. Foi socorrido em um hospital e teve alta na manhã de ontem, a tempo de acompanhar o enterro do pai.

De acordo com outro filho de Oliveira, cujo nome não é divulgado para preservá-lo, em mensagens de áudio compartilhadas pelo WhatsApp, a chacina já vinha sendo prometida desde novembro passado. Nas ameaças, integrantes da facção Guardiões do Estado (GDE) diziam que “iam matar todo mundo” no bairro, visto como área de influência do grupo carioca Comando Vermelho (CV), facção rival ao GDE.

Com informações O Estado de São Paulo

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