Confederação Nacional de Municípios convocou uma coletiva para esta terça-feira (17/1) para falar sobre o impacto do novo piso salarial dos professores aos cofres municipais
O Ministro da Educação, Camilo Santana (PT-CE), anunciou nesta segunda-feira (16), um aumento de 14,73% no piso salarial dos professores em todo Brasil, que elevará o salário da categoria para R$ 4.420,55. No entanto, uma importante entidade nacional, teceu severas críticas à medida de Camilo e recomendou seus associados a ignorá-lo.
Trata-se da Confederação Nacional de Prefeitos (CNM), que através de seu presidente, Paulo Ziulkoski, afirma ser a medida incostitucional, pois o critério para o aumento não tem validade jurídica e causa impacto aos cofres municipais. A organização divulgou uma nota oficial reprovando a decisão nesta terça-feira (17/1).
O CNM alega se manifestar contrário ao aumento desde janeiro de 2022, alegando inconstitucionalidade. A nota destaca ainda que o Ministério da Educação já teria anunciado um reajuste de 33,24% no ano passado, mesmo havendo um parecer da Advocacia-Geral da União (AGU).
A confederação convocou a imprensa nesta terça para falar sobre o impacto do novo piso salarial dos professores aos cofres municipais. É esperado também que o líder do movimento municipalista nacional apresente os impactos do reajuste por município e a atuação da CNM pela aprovação de novo critério de reajuste do magistério.
“O impacto torna ingovernável. Estamos orientando os municípios a não concederem, por mais que entendamos como importante. Esse montante inviabiliza a educação no Brasil. Aí, nós vamos ver o MEC apresentando grandes projetos para salvar a educação no Brasil, enquanto tira esse valor dos municípios”, declarou o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski.
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