Foto: Ilustração

Foragido da Justiça do Ceará desde 1995 foi capturado em flagrante, por uso de documento falso

Foi preso pela Polícia do Ceará em São Paulo. Francisco Matias Lima Nogueira, de 56 anos, condenado a 13 anos de prisão por participação no assassinato do empresário Ronaldo de Castro Barbosa – sócio majoritário da construtora Colméia – ocorrido em Fortaleza em 1995, foi capturado na última quinta-feira (8).  O preso estava foragido havia 27 anos.

Francisco Matias foi preso em flagrante por uso de documento falso, no bairro de Santana, em São Paulo. De acordo com documentos da Polícia Civil de São Paulo (PC-SP), o suspeito tentou se identificar a policiais militares, em uma abordagem, como José Carlos de Oliveira, mas acabou por confessar o seu nome real.Com a qualificação, os PMs localizaram o mandado de prisão por sentença condenatória em aberto e deram voz de prisão ao foragido. Francisco informou que residia em São Paulo há aproximadamente 20 anos, em razão do crime de homicídio que era imputado a ele, no Ceará.

O homem capturado em São Paulo é apontado pelas autoridades cearenses como um intermediário do assassinato de Ronaldo de Castro Barbosa (na época com 40 anos de idade), cometido por pistoleiros, no cruzamento das ruas Costa Barros e João Cordeiro, no bairro Aldeota, em Fortaleza, na noite de 6 de junho de 1995.

CINCO CONDENADOS PELO CRIME

A investigação da Polícia Civil do Ceará (PC-CE) sobre o assassinato do empresário Ronaldo de Castro Barbosa apontou a participação de ao menos cinco homens no crime.

71 anos de prisão foram concedidos aos cinco réus, se somadas as penas. Francisco Xavier Feitosa e João Wabner Silva foram apontados como os pistoleiros que cometeram o homicídio e acabaram condenados a 16 anos e 14 anos de reclusão, na Justiça Estadual, respectivamente.

Os comerciantes Francisco Matias Lima Nogueira e Valdenor Guimarães Pinheiro, que seriam os intermediários entre o mandante do crime e os pistoleiros, foram sentenciados a 13 anos e 14 anos de prisão, à revelia (mesmo foragidos), também na Primeira Instância.

Já o engenheiro Egberto Carneiro da Cunha Neto, acusado de ser o mandante do homicídio, também foi condenado a 14 anos de prisão, mas recorreu a instâncias superiores.

Um sexto investigado pelo crime, um empresário amigo da vítima, foi impronunciado pela Justiça e teve o processo arquivado. E um sétimo suspeito foi assassinado no Estado do Maranhão.

RELEMBRE O CASO COLMÉIA

O assassinato de Ronaldo de Castro Barbosa ficou conhecido como Caso Colméia. O empresário era diretor-presidente da Construtora e foi assassinado com dois tiros na cabeça, na saída da empresa, por volta de 20h40 do dia 6 de junho de 1995.

Dois homens cometeram o crime, com apoio de um terceiro, segundo os levantamentos policiais. Ronaldo chegou a ser socorrido, mas morreu duas horas depois no Instituto Doutor José Frota (IJF).

O crime teve grande repercussão no Estado. As investigações policiais apontaram que o homicídio foi ordenado por Egberto Neto, devido a uma desavença com a vítima, relacionada com a sociedade que tinham na empresa.

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