Destinos como Canadá, Irlanda e Dubai são receptivos para receber brasileiros no mercado de trabalho

Acordar, estudar e ir trabalhar, esse é o cotidiano de muitos brasileiros, mas já pensou em seguir essa rotina em outros países? Uma modalidade de intercâmbio que ganha cada vez mais popularidade no Brasil é o que permite associar trabalho e estudo, e ainda dá para aproveitar para conhecer novos lugares, pessoas do mundo todo e aprender um segundo idioma. De acordo com uma pesquisa realizada pela Belta, o programa ficou em 2º lugar entre os modelos mais procurados em 2017.

A experiência de trabalhar e estudar no exterior vai além de aprender um novo idioma e ter uma boa remuneração, é uma oportunidade para investir em um crescimento pessoal e profissional. “Fazer um intercâmbio traz diversos benefícios, como autoconhecimento, novas experiências de vida, resiliência, entre outras vantagens. Então aproveite não só para fortalecer o seu networking, mas para fazer amigos pelo mundo inteiro” conclui Jéssica Carvalho, coordenadora de produtos da CI.

Para ajudar o futuro intercambista a entender de forma prática como é o processo para trabalhar e estudar no exterior, a especialista separou seis destinos que são receptivos com a mão de obra brasileira. Confira as regras básicas para cada um deles abaixo:

  • CANADÁ

Tempo mínimo do programa: 6 meses; Carga mínima de horário de estudo: 20 horas semanais; Programas válidos para trabalhar e estudar: curso profissionalizante (oferecidos em Colleges Público ou Privado), graduação e pós graduação; É permitido trabalhar até 20 horas semanais e 40 horas semanais durante os breaks; Visto de estudante – emissão no Brasil. Dica da especialista CI: “Os Colleges são instituições de ensino que oferecem cursos técnicos e tecnólogos com o objetivo de preparar o aluno direto para o mercado de trabalho. Nos Colleges Privados existe a opção de cursos CO-OP, em que o estudante garante o estágio na área de estudo, que pode ser remunerado ou não”

  • IRLANDA

Tempo mínimo do programa: 25 semanas; Carga mínima de horário de estudo: 15 horas semanais; Programas válidos para trabalhar e estudar: curso de idiomas, graduação e pós graduação; É permitido trabalhar até 20 horas semanais e 40 horas semanais durante as férias; Visto de estudante – emissão após a chegada na Irlanda. Dica da especialista CI: “Uma dica importante é agendar o quanto antes a entrevista no escritório da imigração. Se tiver com toda a documentação certa, pode marcar até aqui pelo Brasil, agilizando o processo na Irlanda”.

  • NOVA ZELÂNDIA

Tempo mínimo do programa: 14 semanas; Carga mínima de horário de estudo: 20 horas semanais; Programas válidos para trabalhar e estudar: curso de idiomas e profissionalizantes; É permitido trabalhar até 20 horas semanais e 40 horas semanais durante as férias;  Visto de estudante – emissão no Brasil. Dica da especialista CI: “Na Nova Zelândia o ensino é progressivo. O estudante não pode fazer um curso de idioma e estender para outro de idiomas. Essa é uma oportunidade para aperfeiçoar o inglês e ainda buscar uma outra qualificação”

  • AUSTRÁLIA

Tempo mínimo do programa: 14 semanas; Carga mínima de horário de estudo: 20 horas semanais; Programas válidos para trabalhar e estudar: curso de idiomas e profissionalizantes; É permitido trabalhar até 20 horas semanais e 40 horas semanais durante as férias; Visto de estudante – emissão no Brasil. Dica da especialista CI: “O mais indicado para emissão do visto australiano é através de um despachante, que são especializados no processo e documentações solicitadas pelo Departamento de Imigração”.

  • DUBAI

Tempo mínimo do programa: 12 semanas; Carga mínima de horário de estudo: 15 horas semanais; Programas válidos para trabalhar e estudar: curso de idiomas, graduação e pós graduação; Não há limite de horas para o trabalho; Visto de estudante – emissão pela própria escola. Dica da especialista CI: “O visto para entrar no destino é emitido pela própria escola em que o estudante está matriculado, apenas com o passaporte e uma foto 3×4. Ainda é possível estender o curso por mais 6 meses. Passando esse período o intercambista precisa retornar para o Brasil e passar pela imigração de novo”.

  • MALTA

Tempo mínimo do programa: 12 semanas; Carga mínima de horário de estudo: 15 horas semanais; Programas válidos para trabalhar e estudar: curso de idiomas; É permitido trabalhar até 20 horas semanais; Visto de estudante – emissão em Malta. Dica da especialista CI: “Só é permitido trabalhar após o 91º dia, ou seja, nos três primeiros meses o brasileiro só vai estudar. É nesse período que ele deve buscar mudar o visto de turista para estudante, preparar toda documentação e conseguir a carta do empregador para dar entrada na imigração e solicitar o work permit, para agilizar o processo para trabalhar em Malta”.

Fonte:  Notícias ao Minuto

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