O líder desse ranking é Osasco (SP), com um PIB impressionante de R$ 86,111 bilhões, demonstrando a força econômica dessas localidades

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou, no início deste mês, dados surpreendentes sobre o Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios brasileiros referentes ao ano de 2021. A análise apontou para uma notável desconcentração das riquezas, com municípios não capitais emergindo como pólos econômicos expressivos no cenário nacional.

Em 2021, 11 municípios foram responsáveis por quase 25% do PIB do país e abrigaram cerca de 16,6% da população brasileira. Contrapondo essa concentração, as 87 cidades que compõem os maiores PIBs representaram aproximadamente 50% do PIB total, enquanto abrangiam 36,7% da população do país. Comparando com o ano de 2002, quando apenas quatro municípios respondiam por um quarto da economia nacional, a mudança é evidente.

Nesse contexto de descentralização econômica, é notável o protagonismo dos municípios não capitais que se destacaram entre os 25 maiores PIBs do Brasil. O líder desse ranking é Osasco (SP), com um PIB impressionante de R$ 86,111 bilhões, demonstrando a força econômica dessas localidades.

Os Municípios não Capitais com Maior PIB em 2021:

  1. Osasco (SP): R$ 86,111 bilhões
  2. Maricá (RJ): R$ 85,814 bilhões
  3. Guarulhos (SP): R$ 77,376 bilhões
  4. Campinas (SP): R$ 72,946 bilhões
  5. Niterói (RJ): R$ 66,345 bilhões
  6. São Bernardo do Campo (SP): R$ 58,277 bilhões
  7. Barueri (SP): R$ 58,027 bilhões
  8. Jundiaí (SP): R$ 57,670 bilhões
  9. Duque de Caxias (RJ): R$ 53,136 bilhões
  10. Paulínia (SP): R$ 52,389 bilhões
  11. Parauapebas (PA): R$ 49,763 bilhões
  12. Itajaí (SC): R$ 47,754 bilhões
  13. São José dos Campos (SP): R$ 45,208 bilhões
  14. Joinville (SC): R$ 45,069 bilhões

Fonte: IBGE

Os dados refletem a dinâmica do crescimento econômico, evidenciando a diversificação e a força dessas cidades não capitais. A desconcentração das riquezas sinaliza um panorama promissor para o desenvolvimento regional e uma distribuição mais equitativa dos benefícios econômicos no país

Por Carlos Kté Santos

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