Atacante peruano foi suspenso pela FIFA após ter detectado em sua urina o metabólito benzoilecgonina, presente na cocaína

Representada pelo advogado Pedro Fida e pelo bioquímico Luiz Carlos Cameron, a defesa de Paolo Guerrero voltou ao Rio de Janeiro nesta terça-feira (7), após viagem ao Peru, descartou o uso de cocaína por parte do atacante, que está suspenso preventivamente pela FIFA após um exame antidoping encontrar em sua urina o metabólito benzoilecgonina, presente na droga.

A dupla que defende o atacante do Flamengo, segundo o Globoesporte.com, acredita que a substância encontrada na urina do jogador vem da folha da coca, que é utilizada na preparação de chá, comum em países como Peru e Bolívia.

O exame que flagrou Guerrero foi feito após a partida entre Peru e Argentina, ocorrida em Buenos Aires, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018. O jogador, aliás, disse que consumiu outros tipos de chá, mas negou que tenha ingerido a bebida feita com a folha de coca.

Vale lembrar que o chá de coca é considerado doping.

Guerrero voltou ao Rio de Janeiro na segunda-feira (6). Ele viajou para Lima a fim de conversar sobre o caso com a Federação Peruana de Futebol. A defesa do atleta pediu uma contraprova do exame antidoping.

Bichara Neto, um outro advogado que acompanha o caso, reforçou ao jornal “Extra” que tudo será investigado. “Ele admitiu que tomou chás. A federação peruana já está mandando todo o histórico do que Guerrero tomou e comeu enquanto estava lá. Vamos investigar ponto a ponto”, disse.

Fonte: Notícias ao Minuto

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