Endividamento do país é alto e os novos déficits no horizonte apontam que a relação deve piorar

A dívida pública bruta já alcançou 73% do PIB (Produto Interno Bruto), segundo indica as contas do governo. No entanto, o cálculo do FMI diz que a relação chega a 80%.

A colunista Miriam Leitão, do jornal O Globo, destaca que, mesmo havendo essa divergência na forma de calcular, o endividamento do país é alto e os novos déficits no horizonte apontam que a relação deve piorar.

Nesse cenário, o governo precisa equilibrar as contas públicas para estabilizar a dívida.

A publicação refere que essa diferença no cálculo é porque o FMI considera todos os títulos emitidos pelo país. Enquanto o governo não inclui no cálculo os papéis do Tesouro usados para financiar o Banco Central, que usa os recursos para regular a quantidade de moeda em circulação na economia.

Em 2012, a dívida bruta era referente a 52% do PIB e atualmente atinge 73% — ou 80%, pelo método do FMI. A consultoria Tendências avalia que o índice pode chegar a 90% do PIB em 2023.

A colunista destaca que o Brasil gasta cerca de 7% do PIB com o serviços da dívida e a queda da Selic ajuda a reduzir os gatos. No entanto, isoladamente, a queda dos juros não resolve o problema da dívida pública.

É importante destacar que a dívida precisa ficar em níveis confiáveis porque o desequilíbrio dela atinge a cada um dos aplicadores brasileiros, como refere Miriam Leitão.

1 COMENTÁRIO

  1. Os governos: Federal, Estadual e Municipal têm consciência dessa falta de responsabilidade e sabem do crime que cometem ao fazerem da dívida pública, uma bola de neve, tornando-a, insustentável e impagável. É por esse motivo que a população brasileira está deixando de pagar os seus compromissos tributários, tipo: IPTU e outros impostos, causando um déficit cada vez maior aos órgãos públicos. É tão verdadeiro esse déficit que a equipe econômica fez um prognóstico para arrecadar 13 bilhões de reais e mal conseguiu atingir a casa dos 500 milhões. Sabe o que é isso? INDIGNAÇÃO. A população não suporta tanta roubalheira igual a que acontece aqui, ali e acolá. O resultado é o fiasco na arrecadação. É bem merecido.

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