Corpos ficaram estendidos na Avenida Major Assis. Assassinos fugiram num veículo Classic prata

ec4cc24d-29bc-486c-beb6-000af48e4d84Um suposto “acerto de contas” entre integrantes de facções criminosas deixou dois mortos, no fim da tarde desta quinta-feira (11), nas ruas do bairro Vila Velha, na Zona Oeste de Fortaleza. A disputa pelo domínio da venda de drogas tem sido constante e deixado um rastro de sangue e mortes naquela região de Fortaleza.

A dupla execução sumária ocorreu na esquina da Rua Santa Liduína com a Avenida Major Assis, no limite dos bairros Vila Velha e Quintino Cunha e divisa entre as Áreas Integradas de Segurança Seis e Oito (AIS-6 e AIS-8). Segundo testemunhas, bandidos armados com pistolas desembarcaram de um veículo modelo Classic, prata, invadiram uma lanchonete e passaram atirar. Dois jovens que ali estavam ainda tentaram fugir do local, mas foram perseguidos na avenida e fuzilados com mais de 40 tiros de pistolas de calibre Ponto 40 (.40), de uso restrito.

A Polícia não sabe, ainda, se os dois rapazes mortos faziam parte de uma das facções. Eles foram identificados pela Perícia Forense do Ceará (Pefoce) como  Luan Venâncio dos Santos, 22anos; e Ronielle Martins, 24, que, segundo familiares, trabalhavam na Feira da José Avelino.

Mortes

A “guerra” entre quadrilhas e gangues de bairro ligadas às facções comandadas de dentro dos presídios tem causado constantes confrontos em bairros da zona Oeste da cidade. Naquele área da Capital os bairros mais afetados com a violência desses grupos armados são: Barra do Ceará, Colônia, Álvaro Weyne, Jardim Iracema, Quintino Cunha, Pirambu e Vila Velha.

Somente na Barra do Ceará, 22 pessoas foram assassinadas neste ano, com alguns crimes marcados pela crueldade dos assassinos, que degolam as vítimas e após a decapitação  deixam a cabeça em locais bem distantes de onde ficou o restante do corpo. Ao menos, dois crimes com tais características foram registrados nos últimos meses ali.

Morro

Com a “Operação Marco Zero” realizada pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) na Barra do Ceará, entre os dias 4 e 11 de março último, os números de assassinatos caíram, mas já voltaram a crescer.

Durante uma semana, as forças policiais ocuparam o bairro e tomaram um dos principais redutos do crime, o Morro de São Tiago, o que levou os traficantes a abandonar o lugar que antes era tido como impenetrável para a Polícia. Patrulhas do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate), do Batalhão de Polícia de Choque, subiram o morro e ali permaneceram por vários dias, montando um acampamento e hasteando as  bandeiras brasileira e do grupo de elite da PM.

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