Segundo a cúpula da polícia carioca, o Comando Vermelho, alvo da megaoperação, está por trás das mortes dos três médicos de São Paulo na semana passada
Uma mega operação das polícias Civil e Militar do Rio de Janeiro, contra uma facção carioca, realizada nesta segunda-feira (09), resultou com vários presos e dois helicópteros atingidos por tiros de fuzil.
As duas aeronaves sobrevoavam a Vila Cruzeiro na hora dos disparos e precisaram voltar ao solo. Nenhum agente se feriu com gravidade.
Moradores da região gravaram imagens que mostram o momento em que a aeronave já tinha sido alvejada e procurava um local para pousar. No vídeo é possível ouvir rajadas de tiros contra a aeronave.
“Nossa tripulação é extremamente técnica. Seguindo o protocolo, elas são obrigadas a pousar para avaliar o dano causado. [Neste momento] estão sendo avaliadas se voltarão a voar [ou não]”, informou o secretário da Polícia Civil, José Renato Torres.
Na ofensiva, mil homens foram mobilizados para tentar prender os principais chefes do Comando Vermelho (CV), a maior facção do tráfico de drogas do estado, em resposta à morte dos 3 médicos na Barra da Tijuca, na semana passada. A quadrilha também vem travando disputas com milicianos por territórios na Zona Oeste do Rio.
Os agentes foram cumprir pelo menos 100 mandados de prisão. Entre os alvos estão Wilton Carlos Rabelho Quintanilha, o Abelha, e Edgar Alves de Andrade, o Doca. Até a última atualização desta reportagem, 7 pessoas haviam sido presas.
Um laboratório de refino de drogas e artefatos explosivos do tráfico foi localizado no Parque União, no Complexo da Maré.
A Secretaria Municipal de Educação informou que 58 escolas foram impactadas, afetando 21 mil alunos.
DE acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Rio de Janeiro, uma segunda etapa da operação será retomada nesta terça-feira (10).
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