Procedimento proporciona uma forma natural de equilíbrio e proporção às orelhas e a face
A otoplastia é uma cirurgia plástica realizada para mudar a aparência das orelhas do paciente. Seu objetivo está em melhorar a forma, a posição ou as proporções desta parte da face. Estas deformidades podem ser de origem genética, traumática ou causada em decorrência de outras doenças.
Segundo o otorrinolaringologista da Clínica Dolci em São Paulo e Instrutor de Ensino do Departamento de Otorrinolaringologia da Santa Casa de São Paulo, Dr. Eduardo Landini Lutaif Dolci, quando realizada de forma correta este procedimento proporciona equilíbrio e proporção às orelhas e à face. Correção de deformidades menores podem beneficiar a aparência e a autoestima principalmente de crianças e adolescentes.
“Os tipos de deformidades das orelhas são posição, tamanho e formato. A deformidade de posição é conhecida popularmente como ‘orelha de abano’, caracterizada quando ela está muito afastada da cabeça. A de formato é definida pela má-formação da orelha. Já a de tamanho é quando elas possuem alturas diferentes entre elas”, explica.
Atualmente, existem vários tipos de cirurgias para melhorar a estética dessa região e a melhor a ser empregada depende do tipo de queixa do paciente. Abaixo o especialista explica quais são as principais:
Otoplastia redutora – Técnica indicada para pacientes que se incomodam com o tamanho das orelhas, condição de origem genética rara chamada de macrotia. Nesse tipo de caso, o procedimento indicado é a retirada de pele e cartilagem.
Otoplastia para orelhas de abano – A cirurgia é executada para aproximar a orelha da cabeça e é realizada com um pequeno corte atrás da orelha e com a cartilagem exposta, ela é posicionada para perto da cabeça do paciente. Em alguns casos, um pedaço maior de cartilagem é retirada para que se tenha uma aparência mais natural. A idade ideal para a correção é a partir dos seis anos, fase em que a orelha já alcançou pelo menos 80% do tamanho adulto.
Correção de lóbulo – Pode ser indicada para pacientes que tiveram os lóbulos rasgados por conta do uso de brincos pesados, para aqueles que ficaram pendentes, grandes e murchos por conta do envelhecimento ou em casos de reconstrução de lóbulo de orelhas pós alargadores. Nesses casos, os procedimentos vão desde a retirada de pele até a reconstrução do local.
“Vale lembrar que durante o planejamento, o paciente deve optar por um cirurgião que seja especialista na cirurgia desejada. Além disso, é imprescindível a realização de algumas consultas antes que a cirurgia seja marcada para esclarecimentos de dúvidas, queixas e as possibilidades de mudanças que poderão ser alcançadas”, finaliza Dr. Dolci.
Fonte NM.