Ao todo, o RDN, grupo focado na modalidade de bicicletas fixas, conta com 16 atletas e deverá triplicar a participação em eventos oficiais com, pelo menos, um circuito internacional na próxima temporada

Fim do ano quase sempre é visto como momento de celebração e confraternização, mas nos esportes, geralmente, é a época da preparação para a próxima temporada. E não está sendo diferente para a equipe cearense de ciclismo do RDN, que já está se planejando para participar de 15 competições em 2019, sendo pelo menos uma delas um circuito internacional.

Competindo na modalidade de bicicletas fixas – sem marchas e, quase sempre, sem freio, o que força o atleta a pedalar “para trás” para reduzir a velocidade –, a RDN hoje conta com 16 membros, mas ainda segue na busca para conseguir apoio. O foco é promover a cultura das fixas no Ceará e elevar ao máximo o número de eventos no calendário anual de competições de que o grupo participa, dentro e fora do Brasil.

Em 2018, o RDN ainda foi o único time do País a enviar representantes para o Red Hook Crit, um dos maiores eventos da modalidade na Europa. E a perspectiva de integrar o cenário internacional vem moldando a equipe e incentivando o crescimento do planejamento como um todo.

Comparando as temporadas de 2018 e de 2019, o RDN deverá triplicar número de competições da qual irá participar, considerando que neste ano foram apenas cinco. Segundo Danilo Lima, atual líder da equipe, criada em 2016, o planejamento para o próximo ano deverá separar os atletas para várias modalidades para dar mais capilaridade à atuação do grupo.

“Hoje, somos 16 pessoas, mas estamos passando por reestruturação, dividindo pessoas por categorias, com três atletas competindo em triatlos e outros dois se preparando para viajar o Brasil e participar de competições também fora do País, até porque estamos com muita coisa no calendário. Alguns eventos ainda precisam de uma confirmação de data, mas devemos ter 15 ou mais competições em 2019”, explicou Lima.

Atualmente, o RDN treina três vezes por semana percorrendo, por dia de atividade, entre 35 e 60 quilômetros, para se adaptar aos diversos tipos de competições. Os eventos oficiais para bicicletas fixas envolvem, principalmente, provas de estrada, que chegam a distâncias entre 60 e 120 quilômetros, e circuitos fechados em velódromos ou em rua, semelhante à Fórmula 1. As etapas de circuito têm, em média, 30 quilômetros de distância.

Apoio

Lima, contudo, pondera que não é tão simples promover o esporte no Estado, pelas características dos equipamentos e pela especificidade da própria modalidade. “É muito complicado manter o grupo, porque a gente está falando do nicho do nicho. O ciclismo já é pequeno em Fortaleza, e a gente está competindo nas fixas, que é um nicho menor ainda, então é muito específico. Você tem que saber administrar bem a equipe”, disse.

Promoção

Para manter um bom nível de competitividade, o líder do RDN explica que a busca por patrocinadores é constante, sempre focando em marcas nacionais dedicadas ao cenário das fixas no País. Dentro do planejamento de 2019, é conseguir levantar verba suficiente para bancar a entrada dos atletas nas próximas competições, mas a tarefa não é fácil. “Nas fixas é bem complicado porque a maioria das marcas integra a cena underground, tentando criar o próprio conteúdo, mas é com esse pessoal que a gente tenta trabalhar. Hoje, somos patrocinados por uma marca nacional de bicicletas, a RAF, e pela Hell Lane, que é uma marca de meias. A gente está planejando buscar mais parceiros para fortalecer o RDN”, afirmou.

Fonte: Diário do Nordeste

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