Ministério Público quer o corte de regalias e gratificações para desembargadores suspeitos de corrupção

O Ministério Público do Ceará decidiu acordar. Encaminhou ao Tribunal de Justiça do Estado pedido de explicações e quer o cancelamento do pagamento de gratificações para desembargadores que estão sendo investigados sob a suspeita de venda de sentenças e habeas corpus nos plantões de fim de semana e feriado naquela Corte.

Pegou mal para a já desgastada imagem do TJCE a notícia – publicada em forma de ato no Diário da Justiça – de que um dos desembargadores investigados, no caso, Carlos Rodrigues Feitosa, receberia a bagatela de R$ 102 mil como gratificação de auxílio moradia.

O MP-CE quer a suspensão imediata do pagamento e para isto já encaminhou requerimento à Presidência do Tribunal.  Enquanto isso, as investigações da “Operação Expresso 150” estão sendo realizadas sob os olhos do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Já estão bem adiantadas as oitivas (depoimentos) e, em breve, devem sair as primeiras decisões. Pelo andar da carruagem, os desembargadores que forem considerados culpados, por envolvimento nas falcatruas, serão “penalizados” com aposentadorias compulsórias. Vão para casa mantendo seus gordos salários e a certeza de que não passarão um só dia atrás das grades.

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