Henrique Eduardo Alves, fala sobre os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, no Palácio do Planalto, em Brasília, em maio de 2016 — Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil/Arquivo

Eduardo Alves afirmou que não foi intimado e disse se tratar de um ‘despautério’ por parte da ex-companheira

A Justiça de São Paulo determinou a prisão de Henrique Eduardo Alves (MDB), ex-presidente da Câmara dos Deputados. Henrique também foi ministro do Turismo nos governos Dilma Rousseff e Michel Temer.

O mandado de prisão foi expedido na semana passada por conta de uma dívida por falta de pagamento de pensão alimentícia.

A decisão é do juiz Marco Aurélio Paioletti Martins Costa, da 2.ª Vara da Família e Sucessões de São Paulo e faz parte de um processo movido pela ex-companheira do político, que cobra o pagamento de parcelas da pensão do filho Pedro Henrique Alves, atualmente com 20 anos.

Em nota, o político confirmou a informação, mas disse que ainda não foi intimado.

“Não foi hoje que recebi a informação sobre mandado de prisão judicial proferido em ação por pretensa falta de pagamento de pensão alimentícia de meu filho caçula, Pedro Henrique Alves , de 20 anos. Faz seis dias e até agora não recebi qualquer intimação.”

Ele também classificou a decisão como “um despautério”.

“Esse despautério promovido por Pedro Henrique e sua mãe de quem me divorciei – de forma consensual – há mais de 11 anos, deixando mais de 50% de meu patrimônio na época, não pode prosperar, pelo simples fato de que não tenho como pagar uma pensão alimentícia de quase R$ 50 mil reais por mês”, afirma no texto.

Henrique Alves chegou a ficar preso em 2017, alvo de operação da Lava Jato que investigava corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro na construção da Arena das Dunas, em Natal.

Segundo a PF informou à época, o sobrepreço chegava a R$ 77 milhões.

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