Promovido pela Comunidade Católica Shalom, o Halleluya busca evangelizar por meio de shows. Padre Fábio de Melo e Irmã Kelly Patrícia são atrações do evento
Os diversos ritmos que pulsam no Condomínio Espiritual Uirapuru (CEU), localizado no bairro Castelão, são convidativos e lembram uma grande festa, mas com toque diferenciado. Transformando o ambiente em espaço de diversão e vivência da espiritualidade, apresentações artísticas são intercaladas com momentos de oração. Esta é a proposta do Festival Halleluya: evangelizar por meio das artes. Promovida pela Comunidade Católica Shalom, a 23ª edição do evento gratuito acontece de 24 a 28 de julho em Fortaleza.
Durante cinco dias, o palco principal receberá 23 atrações de pop, axé, forró, rock, reggae e música eletrônica. Padre Fábio de Melo, banda Rosa de Saron, Diego Fernandes, Missionário Shalom, Ana Gabriela, Suely Façanha, Irmã Kelly Patrícia e a cantora internacional Judy Bailey estão entre as atrações que vão animar o público estimado em mais de um milhão de pessoas, sendo formado 80% por jovens.
Segundo Diego Macedo, integrante da organização do evento, mudanças na estrutura também contemplarão a juventude. “Teremos uma área exclusiva para barracas estilo acampamento. Sempre foi comum entre os jovens trazerem essas barracas para esperar o show do seu artista favorito”. Os interessados devem fazer a inscrição pelo site do Festival.
A Arena Halleluya conta ainda com outros espaços temáticos como o palco alternativo Desperte, a Arena Cultural, a Tenda Eletrônica, o Espaço Games, o Espaço Adventure com realização de campeonatos de bike e skates, o Espaço da Misericórdia com uma capela, além do Halleluya Kids.
Para os que desejam uma visão privilegiada, o Lounge Halleluya oferece estrutura ampla com estacionamento e banheiros privativos, cadeiras individuais e mesas para quatro pessoas, sendo o único espaço onde é necessário voucher para ter acesso. Os preços variam de R$ 25 a R$ 500.
Som espiritualizado
Abraçar a música como método para alcançar o coração do público é o que move o grupo Missionário Shalom, que esteve presente em todas as edições do Festival. Os vocalistas Gustavo Osterno, Débora Pires e Guilherme Pontes sobem ao palco no sábado (27). De acordo com Gustavo, a banda nasceu para evangelizar. “Com esses ritmos diferentes, desejamos chamar a atenção dos jovens. A música penetra no coração e chega aonde muitas vezes uma palavra não consegue alcançar”. O Missionário Shalom também iniciará a nova turnê durante o evento.
Outra atração do Halleluya, que se apresentará, na quinta-feira (25), será a Irmã Kelly Patrícia. A religiosa do Instituto Hesed canta com doçura e, por vezes, uma guitarra na mão. “Desde muito cedo a música faz parte da minha vida. Eu sempre cantava com meus irmãos, em casa, e depois comecei a cantar na paróquia que frequentava”. Hoje, a Irmã une fé e melodias no seu cotidiano. “Posso ter vida de oração e também a vida comunitária com as minhas irmãs e irmãos, além de exercer o dom da música”.
Além da arena
O Festival Halleluya também incentiva a solidariedade. Segundo Padre Sílvio Scopel, que integra a comissão de organização, o evento tem parceria com o Hemoce. “Na edição de 2018, a meta de coletar 900 bolsas foi ultrapassada. Foram coletadas mais de mil bolsas de sangue durante os cinco dias de evento. Para este ano, a nossa expectativa é superar a meta de mil bolsas”.
Mesmo com a entrada gratuita, cada visitante também é convidado a doar 1kg de alimento não perecível. “O Festival também atende projetos de promoção humana. Ano passado, foram arrecadadas mais de 3,5 toneladas de alimentos. Além disso, o evento também mostra a força do voluntariado, já que seis mil voluntários participam da organização, divulgação e realização do evento”, afirma Padre Sílvio.
Fonte: Diário do Nordeste