O testamento do cantor, que morreu de Covid-19 em abril, havia sido contestado por seus irmãos

O processo de adoção de Keyty Evelyn, 14 anos, filha de Agnaldo Timóteo, que começou quando artista ainda era vivo, foi concluído. Com isso, ela poderá receber como herança a metade do patrimônio do cantor, avaliado em R$ 16 milhões. 

A informação sobre o término do processo foi confirmada à revista Quem nesta segunda-feira (9) por Timotinho Silva, sobrinho e assessor de Agnaldo. O artista, que morreu de Covid-19 em abril, criou Keyty desde que ela tinha 1 ano de idade.

“Finalmente uma notícia boa. Muito feliz que Justiça foi feita. Seja feliz minha querida Keyty. Que bom que a Justiça respeitou o desejo do nosso querido [Agnaldo Timóteo]”, publicou Timotinho nas redes sociais, em foto ao lado da adolescente. 

CONTESTAÇÃO DE HERANÇA 

Após a leitura do testamento, que manifestou o desejo da inclusão de Keyty, uma das irmãs do artista, Ruth, contestou a decisão, afirmando que o cantor esta “desorientado”. 

Segundo o portal Uol, o advogado de Agnaldo, Sidnei Lobo Pedroso, afirmou que a família do cantor “não ia com a cara” de Keyty. Com o processo da adoção finalizado, a herança da menina não pode mais ser contestada. 

Quem informou ainda que Keyty chegou a ser retirada da casa onde morava com o pai, mas o advogado do artista garantiu os direitos dela, que retornou à residência em julho. 

A outra metade do patrimônio de Agnaldo vai ser dividida entre dois de seus irmãos e mais dois afilhados.

MORTE DE AGNALDO TIMÓTEO

Agnaldo Timóteo morreu aos 84 anos em abril deste ano, vítima da Covid-19. Ele estava desde o dia 17 de março na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Casa São Bernardo, localizado na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Em 27 de março, o cantor precisou ser intubado para “ser tratado de forma mais segura” contra a doença, mas o seu quadro de saúde piorou.

Fonte: Diário do Nordeste

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