Segundo o prefeito, Marcelo Crivella, estão programados serviços de desobstrução de bueiros e limpeza do entorno para evitar acúmulo de lixo perto das galerias pluviais

Uma força-tarefa com 1.500 pessoas começou a atuar nesta quarta-feira (10) em 25 pontos críticos de alagamento na cidade do Rio de Janeiro. Segundo o prefeito, Marcelo Crivella, estão programados serviços de desobstrução de bueiros e limpeza do entorno para evitar acúmulo de lixo perto das galerias pluviais.

“A partir de agora, para a gente controlar essa quantidade grande de água das chuvas, essas enxurradas de verão, estamos com 1.500 homens nas ruas. Eles vão limpar os bueiros, as galerias, os poços de visita. São mil pessoas da Comlurb e 500 pessoas da Conservação. E, com isso, nós vamos lutar muito para evitar essas enchentes, que existem há décadas no Rio de Janeiro”, disse Crivella ao participar do início dos trabalhos, em Madureira, na zona norte do Rio.

Segundo a Seconserma (Secretaria Municipal de Conservação e Meio Ambiente), a força-tarefa deve durar quatro meses. O presidente da Comlubr (Companhia Municipal de Limpeza Urbana), Rubens Teixeira, explicou que essa limpeza já é feita preventivamente, mas vai ser intensificada. As informações são da Agência Brasil.

“A Comlurb já faz manutenção ao longo do ano, a cada 45 dias, de todos os ralos. Em períodos de chuvas fortes é feito a cada 30 dias. E nos pontos mais críticos a cada sete dias. Esse é o status de trabalho preventivo da Comlurb. Nós temos os pontos mapeados por toda a cidade e já são trabalhados preventivamente”.

ÁREAS CRÍTICAS

De acordo com ele, em muitas áreas críticas, os alagamentos ocorrem por causa da geografia do terreno. “Existem algumas áreas da cidade que são muito baixas, como Manguinhos e Maré, Pavuna e Acari, região do Recreio, por ser uma bacia que conflui muita água para ali. Se a prefeitura fizer um esforço máximo, muitas vezes, tendo uma chuva de grande intensidade, ainda assim vai encher. Existem áreas que são assim.”

Teixeira adiantou que a prefeitura estuda pedir ajuda ao governo federal para fazer “intervenções mais severas para minimizar esses impactos para a comunidade local”, como o desassoreamento de rios e a construções de piscinões, como foi feito na Praça da Bandeira.

Segundo ele, os 25 pontos críticos escolhidos para a ação emergencial são os que alagam muito rápido e com frequência mais elevada. São eles: avenida Ayrton Senna (Barra), avenida Miguel Salazar (Cidade de Deus), avenida Borges de Medeiros (Lagoa), avenida Marechal Fontenelle (Realengo), estrada do Portela (Madureira), avenida Edgard Romero (Madureira), rua Jardim Botânico (Jardim Botânico), praça Santos Dumont (Gávea), avenida Cesário de Melo (Campo Grande), avenida das Américas (Barra), Aterro do Flamengo, avenida Presidente Vargas (Centro), rua Quito (Penha), rua Olof Palme (Riocentro – Curicica), estrada do Galeão (altura da Base Aérea – Ilha do Governador), rua Odilon Benévolo (São Cristóvão), avenida João Vicente (Marechal Hermes), estrada do Quitungo (Vila da Penha), rua Santa Maria (esquina com Estrada do Tingui – Campo Grande), avenida Cândido Benício (Praça Seca), avenida Bulhões Maciel (Vigário Geral), rua da Passagem (Botafogo), embaixo do viaduto (Quintino), rua Padre Telêmaco (em frente ao Parque Orlando Leite – Cascadura) e ruas São José, Sete de Setembro e Buenos Aires (Centro). Com informações da Folhapress.

Fonte: Notícias ao Minuto

Por: MP

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