O programa foi lançado na manhã desta terça-feira, 16, na sede da Fundação da Criança e da Família Cidadã (Funci)
A sede da Fundação da Criança e da Família Cidadã (Funci) recebeu na manhã desta terça-feira, 16, o lançamento da campanha “Não dê esmola. Lugar de criança é na escola”. A ação, idealizada pela Prefeitura de Fortaleza, tem objetivo de impedir que a população compre produtos vendidos por crianças e adolescentes nos semáforos da Capital, além de evitar a exploração do trabalho infantil.
Conforme a Prefeitura, das 9 às 14 horas, cerca de 45 educadores sociais estiveram em 15 pontos da Cidade, no intuito de alertar que a aquisição dessas mercadorias favorecesse a permanência destas crianças nas ruas, além de ser responsável por estimular “a violência, o consumo de álcool e drogas, contribuindo ainda com a violação dos direitos fundamentais para o desenvolvimento saudável”.
Glória Marinho, presidente da Funci, explicou que “as esmolas” não são aplicadas em benefício dos adolescentes, mas utilizadas por “aliciadores” para outros fins. “A partir do momento que se conscientiza uma sociedade, que está dando uma ajuda, de boa vontade, achando que está ajudando, você mostra que o caminho não é esse e nós teremos outros resultados”, ressaltou.
A titular do órgão disse ainda que o programa possui parcerias com supermercados – que se configuram como ponto de encontro dessas crianças – e futuramente a colaboração será expandida para outras instituições.
Quem também participa é o Conselho Municipal dos Direitos da Infância e da Adolescência (Comdica), com uma ação paralela, no intuito de estimular a arrecadação de doações para os fundos sociais da infância e da adolescência, por meio da declaração do imposto de renda de pessoas físicas.
A presidente da Funci disse que a população pode ajudar fazendo denúncias de casos de exploração de trabalho infantil e mendicância. As notificações podem ser feitas por meio do telefone (85) 3433-1414 ou no disque 100, que é gratuito e tem atendimento 24 horas por dia. Além disso, é possível fazer a queixa no Conselho Tutelar mais próximo da área.
Com informações da repórter Heloisa Vasconcelos – O Povo Online