Ministro está na capital portuguesa para participar de seminário que o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), do qual é sócio, realizará no país, de 3 a 5 de abril
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), está em Lisboa, Portugal, para participar da abertura de um seminário que o Instituto Brasiliense de Direito Público (IDP), do qual é sócio, realizará no país, de 3 a 5 de abril.
Um vídeo que está circulando nas redes sociais mostra o ministro sendo abordado por um brasileiro, nessa terça-feira (27), enquanto caminha pelas ruas da capital portuguesa. Nas imagens, é possível ver que o homem corre para alcançar o ministro.
Já ao lado dele, o responsável pela gravação intima: “Fala quem é o palhaço agora. Fala!”.
Ao perceber que está sendo filmado e “encurralado”, Gilmar Mendes entra em um estabelecimento comercial.
Depois disso, o homem afirma que disponibilizará o material imediatamente na internet. “Ministro do Supremo, doutor Gilmar Mendes passeando em Lisboa, e eu que sou o palhaço. Está ali dentro. É um sem vergonha”, diz o manifestante, do lado de fora da loja.
Esta não é a primeira vez que Gilmar Mendes é hostilizado por brasileiros em Lisboa. No mês de janeiro, duas mulheres abordaram o ministro e também filmaram a ação. “O senhor é de uma injustiça imensurável. Inclusive, o senhor deve estar querendo se disfarçar aqui, andando como um comum dos mortais, coisa que não é”, diz uma das mulheres. “O senhor não tem vergonha do que faz pelo país?”, atacou uma delas.
Lula
O ministro deve embarcar de volta para o Brasil logo após a abertura do seminário, no próprio dia 3, a fim de chegar em Brasília a tempo de participar da sessão do STF em que o pedido de HC será analisado, segundo informações da Folha de S. Paulo.
O placar na corte está apertado: os advogados de Lula estão seguros de que têm o voto de cinco magistrados (além de Gilmar devem acompanhar a tese da defesa dos ministros Celso de Mello, Marco Aurélio Mello, Dias Toffoli e Ricardo Lewandowski).
Outros cinco ministros já sinalizaram que votam contra: Cármen Lúcia, Edson Fachin, Luiz Fux, Luis Roberto Barroso e Alexandre de Moraes.
A ministra Rosa Weber deve dar o voto de desempate. Sua posição segue indecifrável.
A presença de Gilmar Mendes é considerada fundamental para o desenvolvimento do debate em plenário. Com informações da Folhapress.