‘Crise’ se dá após a revelação de que os anúncios das empresas estavam aparecendo ao lado de conteúdos extremistas no YouTube

© Reuters

17362923_627078140833634_1652441975473008783_nO Google perdeu mais de 250 anunciantes depois da revelação de que as publicidades de grandes marcas apareciam ao lado de conteúdos extremistas no YouTube e deve ter prejuízo para recuperar os clientes, considerados de peso, a exemplo do McDonald’s e do Walmart.

Isso porque as empresas, agora, estão exigindo descontos para continuar anunciando no site de vídeos. E mais: querem o direito aos abatimentos em uma categoria que é considerada “premium”, já que segmenta o público que terá acesso à publicidade. As informações são da Folha de S. Paulo.

“Os anunciantes vão negociar uma redução nos valores cobrados a mais pelo Google para ficarem restritos a canais mais seguros”, disse Rob Norman, diretor digital do Group M, um dos principais compradores de mídia digital e que integra a WPP, maior grupo de publicidade do mundo.

De acordo com informações da Folha de S. Paulo, a primeira leva de boicote à publicidade no Google teve início com empresas europeias como a montadora Volkswagen e o próprio governo do Reino Unido. Nos últimos dias, as restrições chegaram ao mercado americano, como a AT&T, Johnson & Johnson e Starbucks.

O Google, por sua vez, pediu desculpas e prometeu policiar melhor seus sites ao elevar o número de funcionários e revisar suas políticas. Porém, no sábado último (25), o jornal “The Wall Street Journal” mostrou que algumas das maiores marcas do mundo, como Coca-Cola, Microsoft, Procter & Gamble e Amazon, continuavam a aparecer com vídeos de conteúdo racista.

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