Ninguém ficou ferido
Um incêndio destruiu 17 casas e barracos na madrugada desta terça-feira, 21, na Vila Esperança, em Cubatão, na Baixada Santista, litoral de São Paulo. De acordo com a Defesa Civil, as chamas foram percebidas a tempo e os moradores abandonaram as casas.
Ninguém ficou ferido, mas as famílias não conseguiram retirar os móveis, pertences, roupas e alimentos, que foram destruídos pelas chamas. Conforme a prefeitura, 42 pessoas ficaram desabrigadas, entre elas 15 crianças e adolescentes.
O incêndio atingiu um núcleo de casas no final da Rua das Acácias, mas as causas ainda estão sendo apuradas. O fogo se alastrou rapidamente pela estrutura de madeira de alguns dos imóveis.
Moradores relataram à Defesa Civil que não houve tempo para nada. Quando as primeiras viaturas do Corpo de Bombeiros chegaram, as chamas já consumiam os imóveis. Numa ação rápida, os bombeiros conseguiram conter o avanço do fogo. Por volta das 2h30, o incêndio estava controlado.
Dez famílias conseguiram abrigo imediato em casas de parentes próximos. As outras sete passaram a noite no Centro de Capacitação Comunitária da Sociedade São Vicente de Paulo, situado no mesmo bairro.
A Secretaria Municipal de Assistência Social forneceu colchões, cobertores e alimentação. A prefeitura informou ter destacado assistentes sociais para fazer o cadastramento das famílias desabrigadas.
Das 17 casas atingidas, 15 foram totalmente destruídas. Elas serão incluídas em programas de habitação social. Duas casas podem ser reconstruídas.
O Fundo Social de Solidariedade lançou um pedido de doações de roupas, colchões, móveis, alimentos e produtos de higiene pessoal para auxiliar os desabrigados.
Urbanização
A Vila Esperança registra um histórico de incêndios atribuídos à falta de infraestrutura do bairro. Em janeiro de 2015, o fogo destruiu 40 barracos. Em outubro do ano passado, em três incêndios seguidos, outras 19 moradias foram atingidas.
A prefeitura informou que, em junho, apresentou aos moradores um projeto para urbanização da Vila Esperança, beneficiando cerca de 35 mil famílias.
Está prevista a construção de 800 unidades habitacionais, incluídas no programa federal Minha Casa, Minha Vida, e obras de drenagem, saneamento e pavimentação, além da construção de escolas e postos de saúde. Com informações do Estadão Conteúdo.