O padre Antônio Furtado presidiu a celebração que abriu a 23ª edição do evento, no Condomínio Espiritual Uirapuru (CEU). Até o domingo (28), mais de um milhão de pessoas devem passar pelo local. Programação é gratuita
Música e tradição. Oração e fé. As premissas que ano a ano fazem do Festival Halleluya um dos maiores eventos de festa cristã do mundo, mais uma vez, se confirmaram na primeira noite de sua 23ª edição, ontem. A programação, que acontece gratuitamente no Condomínio Espiritual Uirapuru (CEU) até o próximo domingo (28), teve início com uma Santa Missa pela intercessão dos enfermos e necessitados.
Segundo destaca o padre Silvio Scopel, da coordenação do evento, o Festival tem como tema a festa que nunca acaba, uma vez que procura, por meio dos shows, das atividades lúdicas e do seu impacto social, levar o público a experimentar uma paz e alegria perene que vêm do amor. “O que vem do amor dura para sempre. A paz e o amor são plantados no coração das pessoas durante esses cinco dias”
Democrática, a primeira noite também contou com uma mistura de sons e ritmos. O público presente se emocionou e cantou bastante com as apresentações do cantor Diego Fernandes, da banda Anjos de Resgate, e da banda Adoração e Vida. Ao todo, a programação conta com 47 atrações, sendo 23 no palco principal e 24 no alternativo, com estilos que vão do forró ao rock, do reggae ao eletrônico.
Entre os destaques, está a participação do padre Fábio de Melo, nesta sexta-feira (26). Até o domingo, mais de 1 milhão de pessoas são esperadas no espaço de 80 mil metros quadrados montado para a festa, promovida pela comunidade católica Shalom.
Para o pediatra Wagner Dantas, 44, o evento é uma oportunidade para as pessoas terem uma experiência com Jesus. “O Halleluya é uma realidade em Fortaleza e na minha vida, porque é onde conseguimos alcançar a verdadeira alegria que vem de Deus. É onde podemos extravasar aquilo que somos, ser filhos de Deus, alcançados por esse Jesus que a gente tanto ama”, afirma o médico, emocionado.
A empresária Ingrid Parayba, 35, participa do Festival pela segunda vez e se surpreende com o alcance tomado. “Já participei de festivais em vários cantos do mundo e a infraestrutura e a quantidade de gente me surpreenderam, com o tamanho e o número de jovens envolvidos”, fala.
Em mais um ano, o Festival trabalha o aspecto solidário de seu público, por meio do incentivo ao empreendedorismo e a responsabilidade social. O espaço “Construtores da Sociedade” reúne 45 containers com o objetivo de apresentar projetos sociais, serviços e uma imensa variedade de produtos aos visitantes.
Hemoce
A tradicional parceria com o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (Hemoce), por sua vez, já completa 17 anos. Além de uma ação preventiva, a prática da doação de sangue é conscientizada no público. No ano passado, mais de mil bolsas de sangue foram arrecadadas durante os cinco dias de festa. É realizado, ainda, um cadastro de doadores de medula óssea.
Fonte: Diário do Nordeste