Para líderes petistas e apoiadores do ex-presidente, esse é o momento de “mostrar a verdade”

Todos os olhos da política estão atentos ao novo depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao juiz Sérgio Moro, em Curitiba, nesta quarta-feira (13), em Curitiba. De acordo com a avaliação de veículos de imprensa, como a Folha de S. Paulo, o encontro será usado pelo PT para reforçar a mensagem de que há uma guerra jurídica contra o petista.

Os últimos fatos contra Lula tornam o encontro com o juiz titular da 13ª Vara Criminal mais tenso. Ainda que em número menor do que o primeiro depoimento, em maio deste ano, a presença de cerca de militantes petistas na cidade, para apoiar o ex-presidente, também reforçam o clima partidário.

Como relembrou a Folha de S. Paulo, Lula é réu em seis ações penais e foi denunciado outras três vezes, em Curitiba e em Brasília, inclusive no Supremo Tribunal Federal. A última denúncia foi apresentada na segunda (11) em Brasília. As acusações foram movidas por três investigações diferentes: além da Lava Jato, a Operação Zelotes e a Janus.

Porém, para líderes petistas e apoiadores do ex-presidente, esse é o momento de “mostrar a verdade”, como frisou o ex-ministro Alexandre Padilha, que também é vice-presidente nacional do PT.

“Será mais um momento em que Lula vai mostrar seu pacto com a verdade e escancarar mais um episódio da perseguição que sofre”, afirmou Padilha à Folha.

Às vésperas da audiência, na noite desta terça (12), o PT levou ao ar inserções na TV em que afirma que o ex-presidente é vítima de ódio e perseguição. “Enquanto eles perseguem Lula, o povo nas ruas abraça Lula”, diz a campanha.

Em tempo: no mesmo dia do depoimento de Lula, está previsto o julgamento do recurso do ex-ministro José Dirceu contra a condenação de Moro, no TRF-4, de Porto Alegre.

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