Mais de quatro mil armas de fogo já foram apreendidas no Ceará em 2017, segundo a SSPDS
Cerca de três mil armas de fogo, apreendidas no Ceará nos últimos meses, serão destruídas na manhã desta terça-feira (5) nos fornos do Complexo Siderúrgico do Pecém (CSP), no Município de São Gonçalo do Amarante (a 55Km de Fortaleza), na Região Metropolitana da Capital. O trabalho faz parte da última etapa da “Operação Vulcão” do Exército Brasileiro.
Fuzis, metralhadoras, submetralhadoras, rifles, espingardas, pistolas e revólveres apreendidos pela Polícia com bandidos ou com cidadãos que não tinham autorização (porte de armas) para usá-las faziam parte de processos judiciais e foram liberadas para a destruição.
Segundo o comanda da operação, tenente-coronel EB Glariston Belarmino, antes de serem levadas à siderúrgica para o derretimento, as armas são inutilizadas. Peças são retiradas e mesmo que haja extravios, não podem mais serem utilizadas. Ele explica ainda que a ação faz parte de um convênio entre o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Exército Brasileiro e, portanto, a ação acontece em todo o território nacional.
Riscos eliminados
No Ceará, conforme o oficial, a operação acontece, ao menos, duas vezes por ano, mas pode aumentar dependendo da demanda da Justiça. A intenção do CNJ é destruir as armas tão logo elas sejam liberadas pelos juízes que presidem os respectivos processos judiciais. O acúmulo de armas em fóruns e outras unidades da Justiça aumentam os riscos de roubos.
Neste ano, segundo dados da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) mais de quatro mil armas já foram apreendidas pelas autoridades policiais em todo o estado.