Dos sete integrantes da Comissão de Ética Pública da Presidência da República, cinco votaram a favor da abertura de um processo para investigar a conduta do ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, no episódio que levou à demissão de Marcelo Calero do cargo de ministro da Cultura. Mas um dos membros da Comissão, o advogado José Saraiva, pediu mais tempo para analisar o caso. Saraiva foi indicado para o grupo na gestão Temer.
O caso ganhou repercussão na mídia. Nesta segunda-feira, após um evento, o ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, foi questionado pela imprensa sobre uma possível demissão de Geddel.
Mas foi enfático:
Sonora: “Quem nomeia ministro e demite ministro é o presidente da República. Só tem uma pessoa que pode responder a essa pergunta.”
Em resposta ao caso, Geddel admitiu que conversou com o ex-ministro da Cultura sobre o embargo do Iphan – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – a uma obra na capital baiana, mas negou que tenha feito pressão.
Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, Calero afirmou que o principal motivo que o levou a pedir demissão da pasta da Cultura foi a pressão que sofreu por parte de Geddel para liberar um empreendimento imobiliário de luxo em Salvador, onde Geddel teria comprado um apartamento.
Com Agência Brasil…